Uma bela e jovem estudante
com um futuro promissor. Assim era Jaqueline Soares Santos, morta aos 21 anos
de idade com um tiro no peito, disparado por um desconhecido durante um assalto
que aconteceu na noite de quarta-feira (2), na periferia da cidade de Castanhal,
região do nordeste paraense. O atirador queria o aparelho celular que a vítima
não tinha.
O crime cruel e covarde aconteceu no
pequeno conjunto Jagatá, localizado entre os bairros Fonte Boa e Estrela Real.
A mãe de Jaqueline, que preferiu não se identificar, disse ao delegado Paulo
Benício, da Polícia Civil, que sua filha saiu de casa para apanhar um ônibus na
parada mais próxima de sua residência, para poder ir à escola, mas uma
escuridão provocada por queda de energia elétrica fez com que a jovem mudasse
de ideia e retornasse para casa. Ela aproveitou a companhia de dois amigos. A
mãe disse ainda que, no meio do caminho, um dos rapazes ligou a lanterna do
aparelho celular dele para clarear a rua e que, em determinado momento, um
desconhecido, que estava em uma motocicleta, se aproximou do trio de amigos e
anunciou um assalto pedindo que as vítimas passassem seus celulares.
“A Jaqueline disse que não tinha
celular algum. O assaltante disse que era para ela dar o celular caso contrário
ele a mataria. Mais uma vez minha filha disse que não tinha e, após a resposta,
foi alvejada por um tiro a queima-roupa. Ela caiu próximo de um campo de
futebol”, contou a mãe da estudante. O tiro de pistola calibre 380 atingiu o
peito da vítima, próximo ao pescoço. Ela não resistiu ao ferimento e morreu no
local. O atirador fugiu com os 2 aparelhos celulares, que pertenciam aos amigos
de Jaqueline. Homens da Polícia Militar
fizeram incursões, mas não tiveram êxito nas buscas ao criminoso. Um suspeito
ainda chegou a ser detido e conduzido à delegacia do cetro de Castanhal, mas
por falta de provas contra ele foi liberado após ser ouvido pelo delegado de
plantão.
O velório
aconteceu na casa da vítima, no mesmo conjunto em que o crime ocorreu. O
sepultamento aconteceu na tarde de quinta-feira, em um cemitério público do
bairro Jaderlândia. Após o sepultamento, familiares e amigos da vítima pararam
em frente a 12 ª Seccional e protestaram como forma de pedir justiça.O caso
segue sendo investigado por policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH) de
Castanhal.
Reportagem: Tiago Silva
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