segunda-feira, 27 de junho de 2016

EM SANTA LUZIA DO PARÁ, PAI É MORTO A TIROS POR CAUSA DE TEIMOSIA DE FILHO

Na cidade de Santa Luzia do Pará, nordeste do Estado, uma tragédia familiar não teria acontecido se um filho não tivesse desobedecido a seus pais. O agricultor Raimundo Bechara da Silva, de 43 anos, morreu após ser alvejado a tiros de revólver e a esposa dele, a dona de casa Maria Rosilene Ferreira Damasceno, de idade não revelada, foi atingida de raspão na testa. Tudo foi provocado pela teimosia do filho do casal, identificado como Lenilson Damasceno da Silva.

O relógio marcava 5h de domingo (26) quando Lenilson bateu na porta da casa de seus pais, localizada na Vila do Pirató, interior de Santa Luzia do Pará, pedindo a chave de outra residência, pois pretendia buscar um terçado para tentar ferir um de seus desafetos, identificado apenas pelo prenome de Igor, que estava se divertindo em uma festa, que acontecia ali próximo. “Eu disse: meu filho, vá se aquietar, vá dormir! Mas ele não me obedeceu: pegou o molho de chaves das minhas mãos e saiu”, relatou Maria Rosilene.

Ainda segundo ela, uma vizinha foi até sua casa avisá-la que seu filho Lenilson estava provocando bagunça na festa. Cerca de 5 minutos depois de a vizinha ter feito o aviso, Maria Rosilene viu seu filho correndo em sua direção e, atrás dele, 4 homens, inclusive Igor, que portava um revólver. “Ele (Igor) atirou 6 vezes na direção de minha casa, tentando matar meu filho, mas nenhum disparo acertou nele. Um tiro pegou de raspão na minha testa e o resto atingiu meu marido, que estava dentro de casa”, contou. O agricultor Raimundo Bechara da Silva ainda chegou a ser socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da cidade vizinha (Capanema), mas Raimundo não resistiu aos ferimentos e morreu.

Antes de efetuar os disparos, ainda dentro da festa, Igor foi ferido a golpes de terçado, que teriam sido desferidos por Lenilson. Igor, após perseguir e efetuar os disparos, foi localizado. Ele estava bastante ferido e teve que ser transferido para o Hospital de Urgência e Emergência Metropolitano de Ananindeua, segundo a dona de casa Maria Roseli. Enquanto ao filho, Lenilson, ela disse não saber de seu paradeiro. Tudo foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia do Pará, no plantão do delegado Fernando Maués de Souza.

Reportagem: Tiago Silva

Um comentário:

  1. Castanhal tá abandonada, polícia não serve de nada, tem que mudar essas leis, o povo de bem não tem um pingo de sossêgo, só Deus na causa.

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