quinta-feira, 18 de abril de 2013

Suspeito de matar taxista em Peixe-Boi se apresenta na delegacia

Uma das três pessoas suspeitas de assassinar um taxista do município de Peixe-Boi se apresentou ontem, quarta-feira, 17, na Delegacia de Castanhal. A vítima, que era presidente de uma associação de taxistas e que já foi por duas vezes vereador de seu município, foi morta por asfixia na manhã do dia 10 desse mês, dentro do próprio carro, que foi encontrado abandonado no dia seguinte em Belém. Contra o suspeito, um jovem de 19 anos, já existia um mandado de prisão decretado pela justiça. 

Antonio Gilson
Antônio Gilson Ferreira Moreira, 19, se apresentou por volta das 11h30, acompanhado de um advogado. O delegado Patrício Pontes, responsável pelo inquérito policial, deu detalhes sobre o caso à reportagem do DIÁRIO. A autoridade policial informou que a vítima Raimundo Duarte Pinheiro, 67 anos, morreu por asfixia após ser enforcada com uma corda. “Três indivíduos solicitaram uma corrida com o taxista em Peixe-Boi, por volta das 07h, e no caminho mataram o taxista o enforcando com uma corda. Eles seguiram com o carro da vítima até um ramal de Santa Maria do Pará, onde deixaram o corpo e em seguida se dirigiram pra Belém e abandonaram o veículo no jardim Sideral”, detalhou o delegado.

Na delegacia, Antônio Gilson confessou que ele e mais dois homens enforcaram a vítima, mas que era para ser apenas um susto. “A corda era minha, eu levei de casa no meu bolso até o carro, mas não queríamos matar ele e sim dar um susto. Não pensei que ele fosse morrer. Me sinto arrependido e por isso me entreguei”, disse Antônio. A polícia acredita que o trio premeditou o roubo, mas ainda investiga se a intenção do trio era realmente executar a vítima.

Enquanto aos comparsas de Antônio, o delegado Patrício já solicitou as prisões preventivas dos foragidos à justiça, que já foram expedidos pelo Juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho, o mesmo que expediu o mandado de prisão contra Antônio Gilson Ferreira Moreira. “O Antônio vai responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e ficará à disposição da Justiça no Centro de Recuperação de Castanhal”, Patrício Pontes.

Texto e foto: Tiago Silva

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