Foi em cima de uma simples cama que uma jovem de 22 anos foi assassinada com um tiro no rosto. O corpo foi encontrado, na manhã de ontem, dentro de uma casa, s
ituada em um bairro de periferia de Castanhal, nordeste do Estado. O autor do disparo não foi identificado. As Polícias Civil e Militar ficaram sabendo da morte no início da manhã. mas os primeiros levantamentos apontam que o assassinato teria ocorrido horas antes, ainda na madrugada. “Ficamos sabendo desse crime agora, por volta das 06h23, mas a mulher pode ter sido morta durante a madrugada, pois os vizinhos ouviram um barulho de um tiro e em seguida o de uma moto saindo da frente da casa da vítima”, informou o Sargento PM Antônio Marcos.
A vítima, identificada por Francisca Naiane da Silva Souza, foi encontrada por uma de suas vizinhas, que, desconfiada ao ver a porta da casa arrombada, entrou no imóvel e se deparou com o corpo de Francisca debruçado sobre uma cama suja de sangue. “Provavelmente o assassino primeiro arrombou a casa, depois foi até o quarto onde estava a vítima e a executou com um tiro na face direita”, ressaltou o delegado Antônio Roberto.
A casa de cinco compartimentos, localizada na rua Minermina Afonso, bairro Jardim Tropical, havia sido alugada pela vítima há apenas um mês. “Ela, (vítima) morava aqui há pouco tempo. Quando alugamos a casa pra inquilina, ela disse que iria morar sozinha. Mas ficamos sabendo que, de vez em quando, estavam sendo feitas festinhas com pessoas estranhas na casa”, disse um dos donos do imóvel, que preferiu não dar o nome.
Com a notícia espalhada pelo bairro, rapidamente aglomeraram-se curiosos para tentar ver de perto a jovem assassinada; uns queriam entrar no imóvel, mas foram impedidos para não atrapalhar o trabalho de peritos do Instituto Médico Legal (IML), que logo chegaram no local do crime. A Polícia Civil investiga a hipótese de que o crime teria sido motivado por um “acerto de contas”. “Pode ter sido mais um crime envolvendo o tráfico de drogas, já que existem informações de que na casa eram comercializados entorpecentes. Mas essa questão vai ser apurada com calma pra saber se lá era ou não um ponto de droga”, comentou Antônio Roberto, delegado de Polícia Civil.
Quanto ao assassino, a polícia não tem a sua identificação, mas irá ouvir parentes e pessoas próximas de Francisca Naiane para investigar mais um crime de homicídio em Castanhal.
Texto e fotos: Tiago Silva
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