Dyandison Allefdes da
Costa, de 19 anos, compareceu na delegacia do Distrito de
Outeiro para prestar esclarecimentos sobre sua participação num assassinato
ocorrido no dia 10 desse mês no município de Peixe-Boi, onde a vítima foi um
taxista. Contra o suspeito já existia um mandado de prisão preventiva decretado
pela justiça. Ele recebeu voz de prisão ainda quando estava na delegacia.
O crime aconteceu na
manhã do dia 10 desse mês e, de acordo com a polícia, o taxista Raimundo Duarte
Pinheiro, 67, estava em seu ponto de serviço no município de Peixe-Boi, quando
por volta das 7h realizou uma corrida para três jovens, que o mataram para
roubar o veículo e pertences pessoais. O corpo foi abandonado em um ramal de
Santa Maria do Pará e o carro foi encontrado no dia seguinte abandonado no
Jardim Sideral, em Belém. A vítima era bastante conhecida em Peixe-Boi. Além de
ser taxista, Raimundo Duarte também era presidente da associação da categoria e
já havia sido vereador por dois mandatos no município. O assassinato repercutiu
em todo o Estado.
A sociedade cobrava
respostas da polícia sobre o caso. O delegado Patrício Pontes solicitou à
justiça as prisões preventivas de três suspeitos e o Juiz Augusto Bruno de
Moraes Favacho, da Comarca de Santa Maria, expediu os mandados de prisões; dois
deles já foram cumpridos.Dyandison é o segundo suspeito que se apresenta. O
primeiro foi Antônio Gilson Ferreira Moreira, também de 19 anos, que se
apresentou com um advogado na manhã da última quarta-feira, 17, na delegacia de
Castanhal. Um terceiro participante do crime, que foi apontado por Antônio e
Dyandison, ainda se encontra foragido.
A dupla que se apresentou
confessou que o taxista foi morto por enforcamento. Uma corda foi usada para o
crime, mas os acusados alegaram que não tinham a pretenção de matar e sim de
assustar a vítima. Os dois acusados, que confessaram o crime, irão responder
por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Texto e Foto: Tiago Silva
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