No início da tarde de
sexta-feira (26), um corpo em estado de putrefação foi encontrado dentro do
porta-malas de um carro, que estava estacionado em frente de um prédio em
construção, localizado bem ao lado da delegacia de polícia do centro de
Castanhal. A vítima foi identificada como João Guimarães Pinheiro, de 43 anos
de idade. Ele era pesquisador da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará
(FAEPA).
Na delegacia, uma irmã da
vítima disse que João Guimarães estava desaparecido desde a última
segunda-feira quando saiu da casa dele, em Belém, dizendo que viria a Castanhal
comprar um carro. Para poder realizar a viagem, João Guimarães Pinheiro alugou um
carro modelo Voyage, cor vermelha, e depois disso não foi mais visto com vida. Ainda
segundo a irmã, a vítima saiu de casa com uma alta quantia em dinheiro, que
seria 20 mil reais. Do cartão bancário da vítima ainda teria sido sacado mais 8
mil reais.
O carro alugado foi
abandonado na terça-feira (23), próximo da delegacia de polícia do
centro de Castanhal. Somente no início da tarde de sexta-feira (26) que o veículo
foi averiguado por policiais civis, que desconfiaram de um forte fedor, que
saia de dentro do carro. Para a surpresa de todos, dentro do porta-malas, foi
encontrado o corpo, que depois foi removido para o IML. Peritos não souberam
informar se no cadáver havia marcas provocadas por tiros ou facadas. Só um
laudo do
IML para confirmar as causas da morte.
A Polícia Civil não descarta
a possibilidade de que João Guimarães Pinheiro tenha sido vítima de latrocínio
(roubo seguido de morte) e que o assassino ou assassinos tenham colocado o
corpo dentro do porta-malas e depois abandonado o veículo. O delgado Rayrton
Carneiro informou que irá solicitar imagens de câmeras de circuito de algumas
lojas, para tentar desvendar o crime.
Em
nota, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), disse que o ato de
barbárie imergiu diretores, familiares, amigos e colegas de profissão em um
sentimento de profunda perda, indignação e dor. A FAEPA informou ainda que
acompanha o caso de perto. A Polícia Civil já possui nome de um suspeito, mas
prefere não divulgar ainda, para não atrapalhar nas investigações.
Reportagem: Tiago Silva
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