sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

CORPO É ENCONTRADO DENTRO DE CARRO ESTACIONADO PRÓXIMO DE DELEGACIA

No início da tarde de sexta-feira (26), um corpo em estado de putrefação foi encontrado dentro do porta-malas de um carro, que estava estacionado em frente de um prédio em construção, localizado bem ao lado da delegacia de polícia do centro de Castanhal. A vítima foi identificada como João Guimarães Pinheiro, de 43 anos de idade. Ele era pesquisador da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA).

Na delegacia, uma irmã da vítima disse que João Guimarães estava desaparecido desde a última segunda-feira quando saiu da casa dele, em Belém, dizendo que viria a Castanhal comprar um carro. Para poder realizar a viagem, João Guimarães Pinheiro alugou um carro modelo Voyage, cor vermelha, e depois disso não foi mais visto com vida. Ainda segundo a irmã, a vítima saiu de casa com uma alta quantia em dinheiro, que seria 20 mil reais. Do cartão bancário da vítima ainda teria sido sacado mais 8 mil reais.

O carro alugado foi abandonado na terça-feira (23), próximo da delegacia de polícia do centro de Castanhal. Somente no início da tarde de sexta-feira (26) que o veículo foi averiguado por policiais civis, que desconfiaram de um forte fedor, que saia de dentro do carro. Para a surpresa de todos, dentro do porta-malas, foi encontrado o corpo, que depois foi removido para o IML. Peritos não souberam informar se no cadáver havia marcas provocadas por tiros ou facadas. Só um laudo do
IML para confirmar as causas da morte.

A Polícia Civil não descarta a possibilidade de que João Guimarães Pinheiro tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) e que o assassino ou assassinos tenham colocado o corpo dentro do porta-malas e depois abandonado o veículo. O delgado Rayrton Carneiro informou que irá solicitar imagens de câmeras de circuito de algumas lojas, para tentar desvendar o crime.

Em nota, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), disse que o ato de barbárie imergiu diretores, familiares, amigos e colegas de profissão em um sentimento de profunda perda, indignação e dor. A FAEPA informou ainda que acompanha o caso de perto. A Polícia Civil já possui nome de um suspeito, mas prefere não divulgar ainda, para não atrapalhar nas investigações.

Reportagem: Tiago Silva

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