segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Flagrada adolescente ao tentar entrar em presídio com drogas em Castanhal


Uma adolescente de 17 anos foi flagrada enquanto tentava repassar drogas a um presidiário no Centro de Recuperação Regional de Castanhal, nordeste do Pará, no dia de ontem. A jovem foi descoberta durante a revista feita por agentes prisionais. Moradora no bairro do Tapanã, na periferia de Belém, ela foi até o município de Castanhal, utilizando documentos pessoais adulterados de uma irmã do presidiário Werlen Garcia Monteiro, de apelido "Rato". Com ela, 54 gramas de maconha foram encontradas nas partes íntimas dela. A adolescente, junto com o presidiário e as drogas, foram conduzidos para a Seccional Urbana de Castanhal, no bairro de Jaderlândia, pelos agentes do Sistema Penitenciário do Pará, Eder Lameira e Lidiene Sousa, responsáveis por encontrar a maconha com a jovem.

Em depoimento ao delegado Fábio Veloso de Castro, a jovem revelou que iria repassar a droga ao presidiário, que, por sua vez, pretendia revender a maconha a outros presos na penitenciária. Werlen Monteiro foi autuado nos crimes de tráfico de drogas qualificado e corrupção de pessoa com menoridade penal. Contra a adolescente, o delegado lavrou o auto de Investigação de Ato Infracional em virtude da participação dela nos atos infracionais de tráfico de drogas, falsificação de documentos públicos e falsidade ideológica. "Ela - a adolescente - poderá ainda responder pelo furto dos documentos, caso fique comprovado que a irmã de Werlen realmente não tenha participado do crime", explicou o delegado Fabio de Castro.
Werlen, vulgo "RATO"
Ainda, segundo o policial civil, o caso será investigado para que, ao final da apuração, seja identificada a pessoa que repassou a droga para a adolescente. "Seria um homem do bairro da Terra-Firme, em Belém, porém, para que as investigações avancem, não daremos mais detalhes sobre as informações a respeito desse suspeito", ressaltou. O preso Werlen Monteiro retornou ao presídio, enquanto a adolescente foi apresentada à Justiça de Castanhal. O delegado representou pela internação da jovem em local apropriado, junto ao Poder Judiciário, por entender que a garota estava em situação de risco.

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