quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Na delegacia, avó agride neto acusado de cometer roubo a ônibus

A Polícia Militar prendeu, no início da noite de anteontem, por volta das 19h30min, uma dupla após um roubo praticado em um ônibus, na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. O crime foi anunciado quando o coletivo trafegava pela rodovia BR-316, às proximidades do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM), situado no Apeú, Distrito Castanhalense.

As vítimas (passageiros, cobrador e motorista) disseram que os assaltantes foram extremamente agressivos. Os bandidos, sob grave ameaça, roubaram dinheiros e vários pertences pessoais. Em seguida, a dupla desceu do veículo e fugiu. Rapidamente, o motorista se dirigiu até o Batalhão da PM, onde pediu ajuda. As informações foram repassadas, via rádio, a uma guarnição que realizava ronda ostensiva às proximidades. Os cabos Claudemir e Keila localizaram dois suspeitos já no bairro Titalândia. Houve a abordagem e, durante revista pessoal, foi encontrado um simulacro de arma de fogo, além de uma arma de fogo de fabricação artesanal.

Ainda com os suspeitos foram encontrados vários objetos, como: telefones celulares, bolsas femininas e masculinas, cordões, relógios de pulso e pulseiras. Certa quantia em dinheiro também foi encontrada. Tudo era fruto do roubo praticado no ônibus. A dupla foi identificada como Paulo César da Costa Silva e Breno Gomes de Souza, ambos de 19 anos. Eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil do Centro de Castanhal, onde foram reconhecidos pelas vítimas. “Os dois (Paulo e Breno) foram autuados pelo crime de roubo majorado com emprego de pessoas e uso de arma de fogo”, disse o delegado Vitor Fontes. Ainda de acordo com o policial civil, Paulo César já possuía passagem pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Na delegacia, a avó de Paulo César não se controlou e bateu no neto com tapas na cabeça e nas costas dizendo que ela não merecia passar por tal vergonha. Por sua vez, o neto respondeu a avó que já era adulto, que já estava morando sozinho e que era homem para responder a “liga” dele sozinho. Um dos familiares de Paulo César, que preferiu não se identificar, disse que ele era criado pela avó e pelos tios, que muitos conselhos eram dados a ele, mas que Paulo preferia ouvir conselhos das más companhias (amigos). A dupla está custodiada no Centro de Recuperação Regional de Castanhal (CRCAST).


Por Tiago Silva (Diário do Pará)

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