terça-feira, 17 de outubro de 2017

Filho de empresário de Santa Isabel é morto a tiros em Castanhal

No início da madrugada de ontem, por volta de 00h30min, duas mortes por baleamento foram registradas na periferia da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. As mortes ocorreram mais precisamente na alameda Samambaia, entre as ruas Projetadas II e III, no bairro da Propira. Tudo está sendo investigado pela Polícia Civil.


Um dos que morreram foi identificado como Severino Torres Leite Filho, de 30 anos, filho de um homem que seria ex-oficial de justiça que também seria empresário do município de Santa Isabel do Pará. As primeiras informações colhidas no local dão conta que Severino e um amigo dele, que seria policial militar, de nome ainda não divulgado pela polícia, teriam saído de Santa Isabel para deixar uma mulher na casa dela, situada na Propira, em Castanhal. Ainda de acordo com as primeiras informações, após alguns minutos da chegada dos dois amigos, em um carro Kia Picanto, de cor branca, uma dupla de criminosos teria chegado e anunciado um assalto.

Do lado de fora do veículo, Severino teria sido rendido por um dos bandidos. Do lado de dentro do carro, o amigo de Severino teria reagido e trocado tiros com os criminosos. Na troca de tiros, um dos assaltantes, que tinha 17 anos, morreu. Ainda durante o confronto, Severino Torres Leite Filho também foi atingido por disparos de arma de fogo e acabou morrendo no local. Outro assaltante conseguiu fugir sem ser identificado. Enquanto ao possível policial militar, que reagiu ao assalto, ainda pela madrugada de ontem, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil do centro da cidade de Castanhal.


Um revólver calibre 38 com 5 munições, sendo 3 intactas e 2 deflagradas, foi apreendido e também apresentado na delegacia. O carro da vítima ficou com uma perfuração de bala na lateral direita. Outra versão, contada por um primo de Severino, dá conta que o jovem havia recebido uma ligação para buscar e não deixar a mulher na casa dela. Todas as informações estão sendo apuradas pela Polícia Civil. Testemunhas devem ser convidadas a prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

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