terça-feira, 8 de dezembro de 2015

2 PESSOAS SÃO VÍTIMAS DE LATROCÍNIO EM CASTANHAL

No sábado (5), no intervalo de 7 horas, dois pais de famílias perderam suas vidas, vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte). Os crimes aconteceram na cidade de Castanhal, nordeste paraense. Os criminosos ainda estão foragidos. O primeiro caso foi no conjunto Imperial, por volta das 12h30min, e teve como vítima Raimundo do Espirito Santo, de 48 anos.

Dois desconhecidos invadiram um açougue, localizado na rua Maximino Nonato Bezerra, e anunciaram um assalto. Em seguida, um dos assaltantes, com um revólver em punho, passou a agredir fisicamente algumas pessoas que estavam no estabelecimento e fazer ameaças de morte dizendo que eram para passar todo o dinheiro. Após a subtração da renda do açougue, aparelhos celulares de clientes e confecções de uma loja ao lado, o assaltante que estava com a arma fugiu em uma motocicleta modelo Fan 150 cilindradas, cor preta, sem placa.

O segundo assaltante ainda permaneceu por alguns minutos no local e, percebendo que ele não estava armado, o filho do dono do açougue jogou o capacete acertando o ladrão. Depois disso outras pessoas passaram a agredir o fora da lei, fazendo justiça com as próprias mãos. Percebendo que seu comparsa estava em perigo, o outro fora da lei que havia fugido, retornou e efetuou vários disparos de arma de fogo contra a multidão. Um dos tiros atingiu o dono do açougue, Raimundo do Espirito Santo, de 48 anos. Ele foi socorrido e levado dentro de um carro particular até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas, onde não resistiu ao ferimento e morreu.

Outro crime parecido aconteceu já por volta das 19h30min, no conjunto Tókio, mais precisamente na alameda W E 5, onde duas crianças, sendo uma menina de 7 e um garoto de 13 anos brincavam com 2 aparelhos celulares em frente a casa do avô  (na calçada) quando foram surpreendidas por um adolescente que portava uma arma de fogo do tipo revólver pedindo que a menina e o garoto passassem os dois celulares. Foi quando o avô das crianças, identificado como Francisco Basílio de Jesus, de 53 anos de idade, saiu e perguntou o que estava acontecendo. “Nesse momento, o ‘moleque’ apontou a arma em direção ao meu sogro e atirou nele”, contou uma das noras da vítima fatal, que preferiu o anonimato.

De acordo com familiares, Francisco Basílio de Jesus esperou por uma ambulância por 30 ou 40 minutos e, como nenhuma unidade de resgate apareceu, a vítima teve que ser transportada em um carro particular até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas, onde não resistiu ao ferimento a bala e faleceu depois de 15 minutos de dar entrada naquela unidade de saúde.

O atirador fugiu sem ser identificado e sem levar os aparelhos celulares. Os dois casos de latrocínio estão sendo investigados pelo delegado Paulo Benício. O policial civil pede para quem souber do paradeiro dos latrocidas que os denunciem à polícia, através do Disque-Denuncia (181) ou 190 (Ciop). A identidade do denunciante será preservada.

Reportagem: Tiago Silva

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