O delegado Temmer Khayat,
titular da Delegacia de Homicídios (DH), informou que a Polícia Civil já possui
pistas sobre o assassino do Professor de Educação Física e personal trainer
Gilberto Oliveira, que não teve a idade revelada, morto com cinco tiros, a
queima-roupa, na noite da última sexta-feira (28), em Castanhal, no nordeste do
Pará.
Vítima |
“Ouvimos relatos de pessoas próximas à
vítima e já temos uma forte indicação da motivação e até mesmo da autoria do
crime, mas nada que possamos divulgar ainda, para não atrapalhar o andamento
das investigações, porém todas as medidas já foram tomadas e as investigações
já estão bastante avançadas”, disse o delegado Temmer Khayat, ontem em
entrevista ao BLOG.
Gilberto Oliveira era
professor de Educação Física e trabalhou por 15 anos como personal trainer em uma academia, localizada no bairro do Cristo, em Castanhal. Na noite de sexta-feira
(28), ele e uma amiga de trabalho saíram da academia acompanhados de outra
mulher, que seria aluna. Os três saíram na motocicleta da vítima. A possível aluna foi deixada na casa dela. Já em frente a
residência da amiga de trabalho, localizada na Alameda Iracema com a
Avenida Barão do Rio Branco, no bairro Nova Olinda, Gilberto Oliveira foi
executado com cinco tiros efetuados por um homem que trajava bermuda e camisa
escura. A execução ocorreu por volta das 22h.
Essas informações estão no Boletim de
Ocorrência (BO), que foi registrado na delegacia do centro de Castanhal, pela
funcionária da academia, que estava próximo ao personal, no momento em
que ele foi assassinado. Ela, que iremos preservar o nome, disse que não
conseguiu identificar o executor, porque ficou de costas quando os tiros foram efetuados.
“Quando chegamos em frente de minha casa, o assassino já estava parado, em cima
de uma motocicleta, acho que uma Titan de cor preta, ao lado de um poste com a
luz apagada”, relatou a testemunha.
Ela relatou ainda que o suspeito puxou
uma arma da cintura e foi em direção ao personal trainer dizendo que não se
tratava de um assalto e, em seguida, efetuou os disparos fatais. A vítima ainda
teria pedido para que o suspeito tivesse calma. Em seguida, o atirador fugiu
tomando rumo ignorado e ainda não foi preso. O corpo do
professor foi velado no sábado, em Castanhal. Ao
meio-dia seguiu para Belém, onde foi sepultado.
Nas redes sociais, amigos da vítima lamentaram
a morte e pediram paz. “Onde vamos
parar com tanta violência, em Castanhal? Nós, do ‘Programa Corpo Saudável’
lamentamos a perda do professor ‘Beto’, escreveu Rosângela Mota. “Era com um
sorriso que ele me recebia todos os dias na academia. Não só eu, mas também
todos os seus alunos, lembrou Karina Monteiro. “Ele me dava aula de educação
física no Ceadep Castanhal quando eu era criança. Sempre foi uma boa pessoa”,
disse Mateus Silva.
Já o Guarda Municipal
Amyntas escreveu em sua página do Facebook que “O governo pode fazer algo (para combater a insegurança), só que
não faz. Não sei por quê. Para a gente ver o descaso basta ir à delegacia
fazer um boletim de ocorrência que a gente se sente como se nem existisse! Os bandidos agem e se organizam igual a um relâmpago”, criticou o agente público.
Reportagem: Tiago Silva
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