Os corpos dos dois paraenses assassinados a tiros no Estado de Santa Catarina, que ficaram de chegar hoje na cidade de Castanhal, para serem sepultados, só chegarão na próxima quinta-feira (6), segundo familiares das vítimas. Um dos jovens trabalhava como mototaxista em Castanhal. O presidente da categoria informou que os corpos serão descongelados e sairão ao meio-dia de Santa Catarina, em um avião, com destino ao aeroporto de Belém (capital do Pará) e que deverão chegar, por volta das 15h, em Castanhal. Os translados de Alisson de
Lima Barbosa e de Arlei Raoni Silva, ambos com 23 anos de idade, irão demorar,
já que o transporte de cada um dos corpos custará R$ 11 mil.
Segundo a Polícia Civil,
Arlei e Alisson eram primos e, há pelo menos seis meses, haviam se mudado para
Florianópolis, onde estariam trabalhando no ramo da computação. “Eles foram
mortos a tiros e depois foram queimados com as mãos amarradas. Em um dos
cadáveres, peritos do IML encontraram sete perfurações provocadas por arma de
fogo e em outro, pelo menos quatro perfurações de bala”, contou o delegado Ênio
de Oliveira Matos, responsável pelas investigações.
Ainda não há informações sobre o que
teria provocado o duplo homicídio, mas alguns depoimentos sobre o caso dão
conta de que os paraenses haviam se envolvido em uma briga com um vizinho, que
teria jurado vingança. Os primos moravam juntos em uma casa alugada. A mãe de
Arlei contou que seu filho todos os dias ligava para dizer que estava bem. A
última vez o jovem ligou informando que estava a caminho do trabalho, mas
depois não mais atendeu aos telefonemas.
A Polícia Civil do Pará também abrirá
um inquérito para tentar descobrir o que teria motivado o duplo homicídio.
Ninguém foi preso ainda.
Reportagem: Tiago Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário