Ontem, quarta-feira, 27, durante o horário de almoço,
uma mulher de 30 anos e grávida de dois meses foi atingida com um tiro na
costela e morreu em um hospital enquanto recebia atendimentos médico. O fato
aconteceu no bairro Saudade I, em Castanhal, nordeste do Estado. A Polícia
Civil trabalha com a hipótese do disparo ter sido acidental ou criminoso.
As primeiras informações colhidas pela polícia é de
que no interior do imóvel, situado na rua Auricí Kataoca, estavam três pessoas.
"Temos as informações de que na casa estavam três pessoas, que eram a
Sueli (vítima), um homem, identificado pelo nome de Williams e uma adolescente
de 17 anos, que se diz companheira do Williams. A menor disse em seu depoimento
que seu companheiro era muito amigo da Sueli e que ele a convidou para ir
almoçar na casa dele. Quando estavam essas três pessoas na casa, o rapaz teria
colocado uma arma de fogo em cima de uma mesa e a Sueli teria pego essa arma
para brincar, foi no momento em que o Williams chamou a atenção da amiga
dizendo 'não mexe nessa arma que ela está carregada. É perigoso!', a Sueli
respondeu 'não está não. Agorinha eu apertei o gatilho e não disparou', foi
ai que o homem tentou tomar a arma das mãos da Sueli e nesse momento ela puxou
a arma em direção dela e, sem querer apertou o gatilho novamente, momento em
que a arma disparou acertando a Sueli. Isso foi a versão contada pela menor,
que disse ter presenciado toda a ação", contou o delegado Temmer Cayatte,
durante entrevista à imprensa.
Vítima |
Williams (foragido) |
Familiares e amigos estiveram no hospital municipal de
Castanhal para ver o corpo e lamentaram o ocorrido. Uma irmã da vítima disse
que o Williams foi quem avisou alguns funcionários do hospital pedindo que uma
equipe de resgate fosse até sua residência socorrer uma mulher baleada. Depois
do aviso, o Williams não foi mais visto. "Uma testemunha afirmou que o
Williams foi até um hospital aqui da cidade a procura de socorro, inclusive
portando a arma. Ele, até o momento não foi encontrado, mas já estamos com
equipes em campo para tentar localizá-lo para que ele explique o motivo de ter
uma arma de fogo e ouvir a versão dele. Existem duas possibilidades, uma é que
possa ter acontecido um homicídio e outra é que o disparo tenha sido
acidental", informou Temmer Cayatte, titular da Divisão de Homicídios de
Castanhal.
Ainda de acordo com o delegado, exames de pólvora
combusta já foram solicitados para serem realizados nãos mãos, tanto da vítima,
quanto da menor. Se caso o Williams for encontrado, ele também passará pelo
exame. "Estou solicitando exames que ajudará na apuração do caso e em
breve teremos uma resposta concreta sobre essa morte", concluiu o
delegado.