segunda-feira, 14 de setembro de 2015

SERVIDOR DA SEFA É MORTO EM LOCAL DE TRABALHO

José Maria Cavalcante de Oliveira, de 52 anos, foi morto dentro do posto de fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), localizado na altura do km 79, da rodovia BR-316, entre os municípios de Castanhal e Santa Maria do Pará, na região nordeste do Estado. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira (9), durante uma tentativa de assalto. A vítima exercia o cargo de motorista.

De acordo com informações das policias civil e militar, passava pouco mais das 4h30min quando dois homens desconhecidos invadiram o órgão público e anunciaram um assalto. Um dos assaltantes estava armado de um revólver e, durante a ação criminosa, José Maria Cavalcante de Oliveira foi atingido com um tiro no peito e morreu. Uma fiscal de receitas e um vigilante, que estaria desarmado, também estavam dentro do prédio público no momento do crime. Eles não foram atingidos por nenhum disparo de arma de fogo.

“Os dois bandidos estouraram a porta de vidro com uma pedra. O meu pai tentou se esconder na cozinha e tentou fechar a porta, que não tem maçaneta, apenas aquelas travas de madeira. Os bandidos imaginaram que meu pai ia reagir e deram um tiro nele”, contou um dos filhos da vítima. Em seguida, os assaltantes fugiram por uma área de matagal.

Guarnições da Polícia Militar, sob o comando do subtenente Junior, montaram barreiras nas estradas que dão acesso aos municípios de São Domingos do Capim e Igarapé-Açu, na tentativa de impedir a fuga dos criminosos. A área de matagal também foi vistoriada pelas equipes policiais, mas nenhum suspeito foi detido. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal. “O projetil perfurou o coração e o pulmão da vítima, provocando morte instantânea”, informou um dos peritos do IML.

O posto de fiscalização da SEFA, onde José Maria Cavalcante de Oliveira foi morto, funciona em um kit-net
Vítima
com pouca segurança e em precárias condições de funcionamento. O local já havia sido alvo de assaltantes outras vezes. Assim que clareou o dia, funcionários colaram papéis na parede, informando o luto. 
“Meu pai era o alicerce da nossa família! Agora eu terei que me esforçar bastante para ser, pelo menos, a metade do homem trabalhador e responsável que ele sempre foi”, lamentou Tadeu Oliveira, filho da vítima.

O caso foi registrado pela delegada Nilde Rosa, de plantão na delegacia do centro de Castanhal, e repassado para a Divisão de Homicídios (DH). Ninguém foi preso ainda.

Reportagem: Tiago Silva

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