domingo, 17 de março de 2013

Casas do governo Federal eram usadas para a comercialização de drogas

A Polícia Civil prendeu na manhã da última quinta-feira, 14, em Castanhal, nordeste do Estado, três pessoas acusadas de tráfico de drogas. Elas estariam traficando nos apartamentos do programa “Minha casa, Minha vida”, entregues pelo governo federal.
Douglas e Hinneklan

Depois de receber uma denúncia anônima de que nos apartamentos dos “Jardins dos Ipês, no Bairro Fonte Boa, havia uma boca de fumo. A Polícia Civil formada pelos investigadores Monteiro, Azevedo, Nivaldo, Junior e Arycles fez uma campana e conseguiu desarticular o tráfico que funcionava nas casas populares do programa Minha casa, Minha vida. De acordo com informações recebidas pela polícia, havia uma grande concentração de pessoas consumindo maconha e cocaína num dos apartamentos. A equipe policial interrogou um dos usuários que saia do local e constatou a veracidade das informações.

Elana Flávia Sousa Pimentel e Hinneklan Brasil Barbosa, beneficiados com o apartamento, foram presos em flagrante com cem gramas de maconha prensada pronta para o consumo. “Demos o bote certeiro e conseguimos confirmar o tráfico. Mas eles tentaram negar, mas as evidencias apontavam todas para o comércio ilegal de drogas”, informou a delegada Nilde Rosa.

Para a surpresa da Polícia Civil, no andar de baixo do prédio havia mais uma grande concentração de pessoas. Os investigadores entraram no apartamento e também confirmara o tráfico de drogas. Um homem identificado por Douglas Barbosa da Fonseca foi preso em flagrante. “Eles vendiam no mesmo prédio, mas em apartamentos diferentes. Mas acreditamos que os dois têm ligação, visto que eles vendiam e até consumiam drogas no mesmo local”, disse Nilde Rosa.

Segundo ainda a delegada, Elana Flávia está grávida de dois meses. Ela negou que estivesse consumindo drogas, mas admitiu que o marido Hinneklan trazia maconha para o apartamento. “Ela nega o consumo, porém ela foi omissa quando deixou que o tráfico acontecesse no apartamento. Eles alegaram que estavam desempregados e o tráfico seria um meio de conseguir dinheiro rápido”, disse a delegada.

A Polícia Civil não sobe informar qual será a providência tomada pela Caixa Econômica Federal com o flagrante nas casas populares. “Se a casa estiver no nome deles, acredito que será analisado pelo empreendimento. É chato uma situação dessas, pois é um conjunto recém inaugurado, com todo investimento do governo para as famílias carentes e que agora se voltou para o tráfico de drogas”, concluiu Nilde Rosa.

Os acusados Hinneklan Brasil e Douglas Barbosa foram transferidos para o Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST), onde estão à disposição da justiça. Já Elana Flávia foi encaminhada para o presídio feminino em Ananindeua.

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