Policiais civis de Santa Izabel do Pará, nordeste do Estado, prenderam em flagrante, ontem, Milla Luane dos Santos Lima e Dyana dos Santos Rodrigues pelos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso. Elas foram presas depois que Milla foi flagrada ao tentar visitar o presidiário André Luís Favasco dos Santos, com uma carteira de visitante falsa, no presídio CRPP I (Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I), no Complexo Penitenciário do Distrito de Americano.
A carteira, segundo apurou o delegado Daniel Castro, apresentava sinais visíveis de adulteração. "Havia sinais de que a mulher tentou inserir a própria fotografia na carteira fraudada e ainda de ter inserido a fotografia em outro documento apreendido, uma CTPS (Carteira de Trabalho e Promoção Social), que estava em nome de Dyana Rodrigues", explicou o delegado que ficou responsável pela lavratura do flagrante. Ao ser apresentada na Seccional Urbana local, o delegado apurou que Dyana foi quem forneceu a carteira de trabalho e a carteira de visitante para Milla Lima.
Diante das informações, Daniel Castro deslocou-se com equipe policial até o bairro do Barreiro, em Belém, precisamente, na Passagem Marinho, casa D, onde as duas mulheres moram. Ali, os policiais encontraram Dyana Santos. Com ela, mais quatro carteiras de visita a presidiários em casas penais foram apreendidas. Conduzida até a Seccional, Dyana e Milla foram autuadas em flagrante nos artigos 297 e 304, do Código Penal, por falsificação de documento público e uso de documento falso. As duas podem pegar de 2 a 6 anos de reclusão por cada crime. A investigação contou com apoio dos investigadores Henrique e Márcio, da Seccional Urbana da Pedreira, que foram cedidos pelo delegado Antônio Benone, para a investigação.
Segundo o delegado Daniel Castro, a prática de falsificação de documentos para ingresso em casas penais por parte de mulheres de internos é rotineira. "Elas acabam com seu direito de visita suspenso após serem flagradas tentando adentrar no presídio com documentos falso, telefones celulares ou ainda em posse de entorpecentes. Tanto a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário) quanto a Seccional de Santa Izabel do Pará têm se esforçado em coibir essas ações fraudulentas. Desta vez, foi possível chegar a todos os envolvidos, servindo assim de exemplo para outras companheiras de detentos que tentarem se aventurar na prática ilícita", assevera o policial civil.
Fonte: Polícia Civil / PA
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