quinta-feira, 20 de abril de 2017

Tiros e morte marcaram a madrugada de quarta-feira (19) na cidade de Inhangapi

Conhecida por sua tranquilidade e belezas naturais, a cidade de Inhangapi, infelizmente, não escapa de enfrentar problemas relacionados a violência e a criminalidade. Apesar de ter pouco mais de 10 mil habitantes, dos quais quase 70% residem na zona rural, o núcleo urbano hoje se depara com a sensação de insegurança que atinge a maioria do povo paraense.

A madrugada de terça para quarta-feira, foi marcada por uma onda de tiroteios no bairro da Vila Nova. Moradores que acordaram com o barulho dos disparos relataram que viveram momentos de pânico, de muito medo. “Eu achei que estivessem invadindo minha casa. Ficou horrorizada”, disse uma moradora que não quis se identificar.

Mas a tensão começou bem antes, quando nas redes sociais corriam boatos de um
veículo circulando pela cidade. Ao final da madrugada tenebrosa, um jovem foi assassinado a tiros. Uma nota da polícia militar também foi divulgada nas redes sociais.


“Senhores boa noite. Só para efeito de conhecimento dos senhores a respeito do homicídio de ontem (19), em Inhangapi, não teve ligação nenhuma com o prisma preto que estão falando. Esse veículo foi visto rodando na cidade em atitude suspeita, nós fomos informados e de imediato começamos a fazer buscas na tentativa de encontrar o veículo, porém, o mesmo já havia sido visto em Castanhal e não se encontrava mais em Inhangapi. Em relação ao homicídio, esse jovem foi preso duas semanas atrás pela nossa guarnição, juntamente, com um outro elemento com três quilos de barrilha, um dos componentes usados na fabricação da pasta base de cocaína e muito provavelmente foi acerto de contas. Chegamos de imediato no local. Rondas foram feitas, porém, a população nunca ver nada. Infelizmente!              Precisamos que a população de Inhangapi denuncie qualquer situação suspeita. A polícia militar agradece, pois, a segurança e dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Nosso número é (91) 98469-2148”.


Por Divania Batista (Notícia Virtual) 

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