Fabrício dos Santos de
Oliveira, de 24 anos, foi morto com dois tiros, sendo um no lado direito do
rosto e outro no peito. O crime aconteceu no domingo último (4), por volta de
12h30, na passagem do Arame, bairro do Cariri, periferia da cidade de
Castanhal, nordeste paraense. Policiais civis e militares estiveram no local
para colher indícios do crime, mas a “lei do silêncio” prevaleceu e pouco se
apurou. Alguns curiosos comentaram apenas que os disparos teriam sido efetuados
por um desconhecido, que teria fugido em uma motocicleta.
Em depoimento prestado na
Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, a companheira da vítima, que
pediu para não ser identificada, disse desconhecer se Fabrício estaria
recebendo ameaças de morte ou se ele possuía inimigos. Ela informou ainda que,
há 3 meses, Fabrício dos Santos de Oliveira sofreu um atendado. Levou um tiro
na perna esquerda e estava se recuperando.
A jovem disse ainda que “um
dia antes de ser assassinado, Fabrício pegou a bicicleta e saiu dizendo que
precisava se movimentar. Quando retornou, contou que estava com medo, pois
achou estranho que, de dia, um homem em um carro de cor escura ter jogado luz
alta do farol em sua direção”.
Ontem, a vítima mais uma vez
saiu de casa. Disse que iria encontrar um amigo, que não foi identificado, e
não mais retornou com vida. O delegado Rodrigo Galende, da Polícia Civil,
informou apenas que “um inquérito já foi instaurado para que o caso seja
investigado".
Reportagem: Tiago Silva
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