terça-feira, 14 de novembro de 2017

Em Castanhal Polícia Civil prende homem acusado de cometer 4 assassinatos

No início da madrugada de sábado (11), por volta de 1h, policiais civis da Divisão de Homicídios de Castanhal, cidade do nordeste paraense, prenderam Robson Hanzen, de 29 anos, acusado de ter cometido pelo menos 3 assassinatos em Castanhal e 1 em São Miguel do Guamá. Contra ele existiam em aberto 2 mandados de prisão preventiva expedidos pela justiça.
Um dos homicídios em que Robson Hanzen é apontado como autor está o que teve como vítima Francisco de Assis, que aconteceu em 12 de fevereiro deste ano. Na época, a vítima tinha 43 anos. Francisco foi executado a tiros dentro de uma churrascaria situada às margens da rodovia BR-316, no bairro Cristo Redentor. “O caso ganhou grande repercussão pela covardia e futilidade. Francisco foi morto simplesmente porque olhou para a companheira de Robson. Os disparos foram efetuados após uma discussão entre vítima e acusado”, detalhou o delegado Nélio Magalhães, responsável pelas investigações.
O policial civil disse ainda que, no dia 9 de outubro deste ano, Robson Hanzen foi o autor de uma tentativa de homicídio que aconteceu em frente a uma casa de shows e de strip, no bairro Ianetama. “Também aconteceu pelo simples fato da vítima ter olhado para a companheira de Robson. O homem foi alvejado duas vezes nas costas e passou semanas internado em um hospital da capital até conseguir se recuperar”, informou o delegado Nélio Magalhães. A ficha criminal de Robson Hanzen é extensa. Considerado de alta periculosidade, ele também é apontado como autor de um assassinato ocorrido no município de São Miguel do Guamá, ainda na região do nordeste paraense.
A prisão aconteceu após informações de que o investigado iria para uma festa em uma casa de shows, no bairro Ianetama, onde policiais civis disfarçados também estiveram presentes e conseguiram prender Robson Hanzen. Após ser ouvido, ele foi encaminhado para o presídio de Castanhal, onde permanecerá custodiado até o dia de seu julgamento.
Fonte: Tiago Silva /  Diário do Pará

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