O paulistano Jean Paulo
Ryan, de 38 anos, morreu após ser alvejado por disparos de arma de fogo. O
crime aconteceu no final da noite de sábado (16), em Castanhal, cidade do
nordeste do Pará. Os atiradores não foram identificados e ainda permanecem
foragidos. A polícia tenta descobrir o que teria motivado o crime.
Jean nasceu na capital de São Paulo,
mas se mudou para o estado do Pará, onde passou a morar em Castanhal, mais precisamente
no bairro Nova Olinda, onde tinha uma namorada. Ela, que não quis se
identificar, disse em depoimento prestado na delegacia que seu namorado Jean
trabalhava como pintor e que ele havia acabado de terminar um serviço quando,
por volta das 17h, pediu emprestada a bicicleta de um vizinho conhecido por
“Curuçá”. “Ele (Jean) pediu a bicicleta dizendo que iria demorar, pois o local
aonde ele iria era bastante longe. Disse apenas que iria pegar um dinheiro”,
relatou.
A jovem relatou ainda que já estava
dormindo em sua casa quando, por volta das 23h, se acordou com seu irmão
chamando-a. “Meu irmão me acordou dizendo que tinha visto o vizinho ‘Curuçá’
batendo no Jean e que ele teria retornado sem a bicicleta”, detalhou. A
depoente informou ainda que saiu de sua casa a fim de saber o que estava
acontecendo quando, no meio do caminho, ficou sabendo, através de populares,
que seu namorado acabara de ser morto por disparos de arma de fogo. “Chegando
ao local (avenida Barão do Rio Branco, bairro Nova Olinda) encontrei o Jean já
sem vida e todo ensanguentado sobre o meio-fio”, finalizou. No local, possíveis
testemunhas disseram a ela que o crime teria sido praticado por dois homens,
que estavam em uma motocicleta modelo Biz, cor preta.
Policiais militares foram acionados,
via Núcleo Integrado de Operações (Niop-190), realizaram incursões, mas nenhum
suspeito foi encontrado às proximidades. No local, moradores da área comentavam
a todo o momento que, correndo, a vítima gritava dizendo que havia dois ‘caras’
atrás dele e que já sabia que iria ser morto. O corpo foi removido para o
Instituto Medico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia e depois
liberado para velório e sepultamento. Peritos do IML não informaram a
quantidade de perfurações provocadas por tiros no corpo.
“A namorada de Jean nos contou que ele
era usuário de entorpecentes, mas que não sabe nada sobre a autoria do crime”,
informou o delegado João Inácio. O policial civil informou ainda que um
inquérito já foi instaurado, para que o caso seja investigado, através da
Divisão de Homicídios (DH) de Castanhal.
Reportagem: Tiago Silva
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