segunda-feira, 7 de julho de 2014

Castanhal: dois são violentamente assassinados

Duas pessoas foram assassinadas durante o final de semana que passou, em Castanhal, cidade do nordeste paraense. Uma das vítimas foi morta com um corte de gargalo de garrafa no pescoço e a outra foi brutalmente executada com várias pedradas na cabeça. As mortes teriam sido motivadas por brigas após bebedeira. Agora cabe a Polícia Civil investigar os casos para tentar localizar e fazer com que os envolvidos paguem pelos crimes na cadeia.

O primeiro crime violento ocorreu na sexta-feira (04), por volta das 23h, no bairro Jaderlândia. Manoel Damião, 53 anos, morreu ao receber várias pedradas na cabeça, desferidas por um desconhecido. Segundo a polícia, a vítima se encontrava na rua Francisco Alves de Melo, ingerindo bebida alcoólica, quando se desentendeu com um “parceiro de copo”. 

Teria havido troca de socos entre os dois homens e um deles saiu na vantagem derrubando ao chão seu oponente com um soco na testa, segundo testemunhas. Mesmo desmaiado e caído ao chão, Manoel Damião recebeu várias pedradas na cabeça e morreu após agonizar por alguns minutos.

OUTRO ASSASSINATO 

Na madrugada de sábado (05), por volta de 1h30min, a vez de ser assassinado foi a do jovem Raelson Rodrigues Ferreira, de 18 anos de idade. Ele, segundo a polícia, também ingeria bebida alcoólica. “A vítima estava em um bar, situado na rua da Cerâmica, no bairro Jardim Tropical, quando uma confusão iniciou e o jovem levou a pior: ele foi atingido com um golpe de gargalo de garrafa no pescoço e morreu ainda no local”, disse o sargento Alexi, comandante da 1ª Cia de Castanhal.

O corte de garrafa quebrada atingiu a jugular provocando a perda de grande quantidade de sangue e por isso Raelson Rodrigues faleceu rapidamente, antes mesmo de a chegada dos bombeiros. 

Os dois homicídios aconteceram em bairros considerados perigosos e por isso a polícia acredita que algumas testemunhas sabem nome e endereço dos assassinos, mas que preferiram não denunciá-los com medo de serem as próximas vítimas. A “lei do silencio” mais uma vez prejudicando o trabalho de investigação da polícia. 

A Divisão de Homicídios (DH) está à frente dos casos. O delegado Temmer Khayat pede a colaboração da comunidade para que os assassinos sejam presos. “Liguem 190 ou 181 e denunciem para que nós possamos retirar esses criminosos de circulação”, pediu Temmer.

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