terça-feira, 25 de março de 2014

Vendedor de carros é encontrado morto com tiro na cabeça

O delegado Temmer Cayatte e sua equipe da Divisão de Homicídios (DH) investigam um assassinato, que aconteceu no último domingo (23), na Agrovila Nazaré, zona rural do município de Castanhal, no nordeste Paraense. O corpo de um vendedor de carros usados foi encontrado às margens do ramal Boa Vista com um tiro na cabeça. 
        
A vítima identificada pelo nome de Júlio Andrade, tinha 45 anos, filhos e esposa e morava em Castanhal, onde trabalhava com a venda de carros usados em um local conhecido como "Mangueirinha". Júlio saiu de sua casa no domingo pela manhã, em seu carro Fiesta Sedan, de cor vermelha, e não retornou. À tarde, a família teve a má notícia de que Júlio havia sido assassinado. A esposa ficou desesperada e a única alternativa foi pedir socorro à polícia e receber consolo de parentes.
        
O cadáver foi encontrado por colonos, que retornavam da roça. Uma guarnição da Polícia Militar isolou a área, para evitar a aproximação de curiosos e acionou o Instituto Médico Legal (IML) para a remoção do corpo. A vítima sofreu uma única perfuração de bala cal. 380, na cabeça, que provocou o óbito. O carro de Júlio Andrade foi encontrado a cerca de 50 metros do corpo. No veículo estavam alguns documentos pessoais e nada foi roubado, o que leva a polícia a descartar a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). 
        
Na tarde de ontem, segunda-feira (24), o delegado Temmer Cayatte descobriu que o vendedor de carros era suspeito de ter participado de um furto de carneiros, que ocorreu meses atrás em uma fazenda do município de Santa Maria do Pará. "O Júlio estava sendo investigado pelo furto de carneiros em Santa Maria e pela venda de carros 'Pipoca', que são veículos financiados com a venda ilegal; então essas são as principais linhas de investigação neste caso", disse Temmer.
        
A Divisão de Homicídios ainda tenta descobrir se a vítima foi atraída para o ramal ou se Julho Andrade teria ido ao local por espontânea vontade sem saber que seria executado. "Vamos ouvir alguns moradores da área para saber se alguém viu ou ouviu algo estranho no local do fato e tentar chegar no autor ou autores da execução", adiantou  Cayatte.

Texto e fotos: Tiago Silva

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