terça-feira, 16 de maio de 2017

Em Castanhal, dupla de bicicleta executa jovem com tiro nas costas


A Polícia Civil, por meio da equipe de policiais do delegado Nélio Magalhães, diretor da Divisão de Homicídios (DH) de Castanhal, região do nordeste paraense, investiga um crime de homicídio que aconteceu naquela cidade, na manhã da última segunda-feira (15), por volta das 11h. A vítima foi identificada como Warley Lima de Oliveira, de 19 anos.


O crime aconteceu no conjunto Rouxinol, área do bairro Jaderlândia, periferia da cidade. Warley Lima de Oliveira conversava com sua mãe quando, na rua L II, próximo de uma escola pública, foi surpreendido por 2 desconhecidos que chegaram em uma bicicleta. Warley correu, mas foi alvejado por 1 tiro nas costas e caiu no quintal de uma residência. Em seguida, a dupla fugiu do local sem ser identificada e sem ferir a mãe da vítima. O alvo era apenas Warley.

Homens do Corpo de Bombeiros estiveram no local para socorrer o baleado, mas o jovem já estava sem vida. O corpo foi removido por peritos para passar por exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML de Castanhal. Depois foi liberado aos familiares para velório e sepultamento. Há um tempo, Warley foi vítima de um atentado, em que foi alvejado por 3 disparos de arma de fogo. Na época sobreviveu ao atentado e passou a morar em outra cidade, onde teria trabalhado como cobrador de ônibus. Warley passou a morar novamente em Castanhal, onde acabou sendo morto a tiro. Sua mãe, que é evangélica disse no local que convidava seu filho a frequentar a igreja.


O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a hipótese de um acerto de contas, já que nenhum objeto foi roubado da vítima e nem da testemunha. Até o fechamento dessa edição nenhum suspeito de envolvimento no crime havia sido preso ou identificado. 

Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quarteto é preso tentando arrombar agência dos Correios do Jaderlândia em Castanhal


Na madrugada de sábado (13), por volta das 3h, policiais civis prenderam 4 homens, no momento em que tentavam arrombar a agência dos Correios do bairro Jaderlândia, na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. Os presos são: Thaivyson Rono da Silva, 29, Edilson André Ayres Lobato, 41, Jeferson Henrique Cabral Rodrigues, 28, e José Carlos dos Santos Matos, de 58 anos.

A quadrilha foi presa depois que populares ligaram para o Núcleo Integrado de Operações (Niop-190) informando que pessoas estavam quebrando a parede traseira dos Correios do bairro Jaderlândia, mais precisamente na rua Adailson Rodrigues. De imediato, o sargento BM S. Monteiro, que atendeu a ligação, repassou a informação via rádio. Policiais civis de Belém e de Castanhal já monitoravam o bando, que estava dividido em 2 veículos, sedo um Siena, cor bege, e um Voyage, de cor cinza.

Com tais informações, as equipes da Polícia Civil se dirigiram para o local e prenderam os acusados em flagrante. No total, 2 sacolas com ferramentas e marretas utilizadas para arrombamentos foram apreendidas. Também foi apreendido um rádio de comunicação HT, com a frequência da polícia, e uma munição de fuzil calibre 762 de uso restrito das forças armadas.

Jeferson Henrique Cabral Rodrigues e José Carlos dos Santos Matos estavam com documentos falsos. Jeferson estava na condição de foragido do sistema penitenciário desde o dia 28 de março de 20012. Enquanto que José Carlos estava em regime de prisão domiciliar. Os presos, veículos e o material apreendido foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde os 4 acusados, que são de Belém, foram autuados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e posse ilegal de munição de uso restrito.

Comandaram a operação policial os delegados Temmer Khayat, Rayrton Carneiro e Gabriel, de Castanhal; com o apoio do delegado Ricardo, de Belém. O bando já se encontra custodiado e à disposição do poder judiciário em um presídio da região metropolitana.



Por Tiago Silva (Repórter Diário do Pará) / Fotos: Divulgação Polícia Civil

Deficiente físico mata rival com 2 facadas no peito

Depois de sete meses, foi registrado um homicídio na cidade de Igarapé-Açu, região do nordeste Paraense. O crime aconteceu atrás de um bar, localizado na área da Ceasa daquele município, por volta do meio-dia de ontem. A vítima foi morta com 2 facadas no peito. O acusado foi preso em seguida por uma guarnição da Polícia Militar.

Segundo testemunhas, á vítima Edil Araújo Santos, 46, e o acusado Antônio Ferreira da Costa, também de 46 anos, ingeriam bebida alcoólica quando se desentenderam. Houve uma discussão entre autor e vítima e Antônio acabou desferindo 2 facadas bem no peito de Edil, sendo que uma das facadas atingiu o coração da vítima, que chegou a ser socorrida, mas morreu logo que deu entrada no Hospital Municipal de Igarapé-Açu.

Antônio Ferreira Costa fugiu, mas foi localizado e preso por uma equipe da Polícia Militar. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Igarapé-Açu, onde foi autuado em flagrante delito pelo crime de homicídio qualificado. O assassino permanece custodiado e à disposição da justiça. Antônio Ferreira é deficiente. Ele perdeu a mão esquerda durante uma briga de facão que se envolveu com outra pessoa, anos atrás. Ele é considerado perigoso.


Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Após 14 anos, acusado de matar cunhado a facadas é preso

Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense, prenderam, em Belém, na tarde de sexta-feira (5), Marcelino Ribeiro de Souza, mais conhecido como “Jabuti”, de 37 anos, acusado de ter cometido um homicídio no município de Terra Alta, nordeste do Estado, em julho de 2003. Na época, a vítima tinha 22 anos e o acusado 23.

O crime foi por motivo fútil. Henoque de Souza Alves apanhou um cacho de pupunha na casa de sua sogra. Sua cunhada reclamou e teria desferido um tapa para atingir o rosto de Henoque que, com um terçado, acabou cortando a mão de sua cunhada. Na época, Henoque foi intimado a comparecer na Delegacia de Polícia Civil, mas não ficou preso. Depois disso, passou a ser ameaçado de morte pelos seus cunhados Marcelino, o “Jabuti”, e outro conhecido por “Bitola”. Passaram-se algumas semanas e Enoque de Souza Alves resolveu se divertir em uma praça, que acabara de ser inaugurada no bairro Centro de Terra Alta. Na mesma Praça Henoque foi morto com pelo menos 16 facadas, inclusive algumas no pescoço.

Testemunhas e familiares da vítima acusaram os irmãos “Jabuti” e “Bitola” de terem assassinado o próprio cunhado. Poucos dias depois, “Bitola” foi apreendido, mas logo foi liberado, já que na época era menor de idade. O principal acusado, Marcelino Ribeiro de Souza fugiu de Terra Alta e só foi preso 14 anos depois. Contra ele existia em aberto um mandado de prisão preventiva, que foi cumprido na tarde de sexta-feira (5), em Belém. Marcelino foi descoberto depois que ele criou uma conta no Facebook dizendo que trabalhava como agente de portaria na Prefeitura Municipal de Benevides. A partir de então, investigadores da Divisão de Homicídios de Castanhal passaram a monitorá-lo e conseguiram prendê-lo em uma estância de material de construção, em Belém, onde atualmente trabalhava.

Marcelino foi conduzido para ser ouvido na Divisão de Homicídios de Castanhal. Em seguida foi transferido para o Centro de Recuperação da mesma cidade, onde permanece custodiado e à disposição do poder judiciário. Para a família da vítima, a prisão do acusado não trará a vida de seu ente querido de volta, mas fica a sensação de que a justiça está sendo feita. Na época em que foi morto, Henoque de Souza Alves tinha um casal de filhos pequenos, que hoje em dia são adultos.


Por Tiago Silva (Repórter Diário do Pará) 

Líder comunitária é executada a tiros na frente do neto de 6 anos

Kátia de Sousa Martins, de 43 anos, foi morta a tiros. A vítima que, segundo a polícia seria líder comunitária, estava dentro de sua residência quando foi executada. O crime aconteceu na noite de quinta-feira (4), por volta das 20h, no Assentamento 1º de Janeiro, zona rural da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense.


De acordo com informações colhidas pela equipe de policiais civis do delegado Patrício Pontes, o crime foi cometido por 2 homens ainda não identificados. Um dos criminosos entrou pela porta da frente e outro entrou pela porta de trás da residência da vítima. Antes de ser morta, a líder comunitária pediu para que os assassinos não fizessem nada com seu neto, de apenas 6 anos. Em seguida, de acordo com o que consta no Boletim de Ocorrência (BO), a dupla efetuou vários disparos de arma de fogo contra Kátia de Sousa Martins, que morreu sentada no sofá.

Os tiros atingiram o braço direito e a cabeça da vítima. A dupla, de capacete e com roupas escuras, fugiu em uma motocicleta. Policiais militares da Agrovila Castelo Branco foram acionados, realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi encontrado às proximidades do Assentamento 1º de Janeiro. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados e removeram o corpo que passou por exame de necropsia no IML. No Instituto Médico Legal, um primo de Kátia, que preferiu não se identificar, disse ao DIÁRIO que o velório aconteceria na casa de familiares, em Capanema, mais precisamente na comunidade do Muruteua, no km 47 da rodovia Pará/Maranhão. O sepultamento ficou de acontecer às 9h de hoje no cemitério da mesma comunidade.


O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde familiares disseram que Kátia de Sousa Martins vinha recebendo ameaças de morte. “Não posso dar mais informações, para não atrapalhar nas investigações. O caso será repassado para a Divisão de Homicídios, por onde será investigado”, disse o delegado Patrício Pontes.

Por Tiago Silva (repórter Diário do Pará) 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Em Marapanim dupla é presa com moto roubada

No início da tarde de anteontem, por volta das 13h30, policiais militares de Marapanim, no nordeste paraense, foram informados sobre 2 suspeitos que estariam em uma motocicleta circulando pela localidade de Bacuriteua. Os sargentos Emerson, Erinaldo, mais os soldados Juraci e D. Almeida se dirigiram até o endereço informado na denúncia e avistaram uma dupla em uma motocicleta modelo Fan, de cor preta, sem placa.

“Ao avistar a viatura, o piloto entrou bruscamente no mato e abandonou a motocicleta. O suspeito e o comparsa dele se embrenharam na mata. Durante as buscas, um deles foi capturado. Trata-se de Valtone Nonato Dantas Franco, vulgo ‘Tone’, de 37 anos”, disse o sargento PM Emerson. Ainda segundo o policial militar, após consulta no sistema, foi constatado que a moto recuperada estava com registro de roubo. Havia sido roubada no dia 29 do mês passado, no município de Igarapé-Açu, também na região nordeste do Estado. O veículo já foi devolvido ao dono.

Ainda durante as buscas, o segundo suspeito foi localizado e recapturado. Trata-se do foragido de justiça Ramon Rocha da Costa Monteiro, o conhecido “Ramonzinho”, de 20 anos. A dupla foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil de Marudá, onde Valtone Nonato Dantas Franco ficou de ser autuado por receptação de produto de roubo. Enquanto que Ramon Rocha da Costa foi recambiado para um presídio da região metropolitana de Belém.


VIOLÊNCIA SEXUAL

Já por volta da 20h, a mesma equipe de policiais militares foi acionada por uma jovem de 23 anos informando que sua filha de apenas 3 anos havia sido violentada sexualmente e que a criança estava recebendo cuidados médicos no Hospital Municipal de Marapanim. A mãe da vítima disse que o autor do estupro teria sido seu vizinho de 16 anos.


Com o endereço do acusado em mãos, os policiais militares se dirigiram até a residência do adolescente e o apreenderam. O estupro teria acontecido na casa do acusado, localizada no bairro da Caixa D'água, pertencente a vila de Porto Alegre, zona rural de Marapanim. Diante dos fatos, a guarnição policial apreendeu o adolescente que, acompanhado de seus pais, foi conduzido e apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Marudá, para a realização dos procedimentos cabíveis.

Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Mais 3 mortes são registradas no fim de semana em Castanhal e um corpo foi encontrado

Castanhal, cidade do nordeste paraense, viveu mais um final de semana sangrento. No total, 3 pessoas foram mortas a tiros e um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado em uma área de matagal. O primeiro crime aconteceu no final da noite de sexta-feira (28), por volta das 23h30min, dentro de uma casa situada no km 07, às margens da rodovia PA-136. A vítima foi identificada como Gabriel Carvalho da Silva, de 19 anos.

A irmã da vítima disse à polícia que Gabriel estava deitado na cama dormindo quando parou um carro preto tipo Estrada e que do veículo desceram 2 homens, sendo que um entrou pela porta dos fundos e outro pela porta da frente. Ainda segundo ela, já dentro da casa, a dupla de desconhecidos efetuou pelo menos 7 disparos de arma de fogo contra Gabriel, que foi atingido na cabeça, abdômen, braço esquerdo e coxa esquerda. O baleado morreu no local. Em seguida, os atiradores entraram no carro e fugiram tomando rumo incerto.

Gabriel Carvalho da Silva havia sido preso por tráfico de drogas, no município de Santo António do Tauá. Recentemente ele havia saído da cadeia e assinava sua condicional no Fórum.

EXECUTADO COM TIRO NA NUCA

No domingo (30), por volta das 11h40min, ocorreu um homicídio na rua Paes de Carvalho, bem em frente o mercado de peixes, área da feira da Ceasa, onde Marcos Aurélio Saraiva Monteiro, de 39 anos, foi alvejado na nuca por um disparo de arma de fogo. Ele morreu na hora.

Marcos Aurélio caminhava em via pública quando foi assassinado. Segundo informações colhidas no local do crime, o assassino, identificado apenas por "Lorinho", se aproximou e atirou à queima-roupa, bem na nuca da vítima, que não teve chances de defesa. Testemunhas, que não quiseram se identificar, afirmaram que o criminoso fugiu sozinho em uma motocicleta sem placa.

MORTO COM TIRO NO PEITO POR NÃO ENTREGAR CELULAR

Também ontem, por volta do meio-dia, um ladrão ainda não identificado tentou roubar um telefone celular de um cidadão, que caminhava pela avenida Maximino Porpino, ao lado do Banpará, porém, ao ser abordada, a vítima se negou a entregar o aparelho que segurava e acabou alvejado por um tiro de revólver no peito.

Ferido, Francisco Cirilo Dias, de 57 anos, correu e caiu na calçada. Homens do Corpo de Bombeiros tentaram socorrê-lo, mas Francisco não resistiu e morreu poucos minutos depois ainda na calçada. A vítima residia na avenida Independência, em Ananindeua, e estaria em Castanhal em busca de emprego. Tudo foi presenciado por pedreiros e seus ajudantes, que trabalhavam às proximidades do Banpará.

A câmera de segurança de uma das lojas registrou o crime. Nas imagens dá de ver a vítima caminhando e ao mesmo tempo mexendo no celular. O ladrão, em uma motocicleta, percebe e aborda o pedestre. Ainda com a moto ligada e com uma arma de fogo em punho, o ladrão pede o celular da vítima, que não entrega. Em ato contínuo, o bandido atira bem no peito do cidadão. As imagens mostram ainda que o bandido foge sentido ao bairro Pirapora.

CORPO ACHADO EM MATAGAL

Já no conjunto Bibiana, no meio da manhã de ontem, moradores encontraram um corpo do sexo masculino dentro de uma área de matagal. Estava em estado avançado de decomposição e com odor forte. O corpo estava com uma corda amarrada no pescoço e dentro de uma rede de pano. Suspeita-se que a vítima foi morta em outro local e depois jogada no mato.

No Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal, familiares reconheceram o corpo como sendo de Railson Souza da Silva, de 14 anos. Parentes disseram que o adolescente estava desaparecido desde quinta-feira (27). “Ele era acostumado a sair de casa e passar dias fora”, disse uma tia do menor, que não quis se identificar. “Ele (Railson) já tinha sido apreendido com uma arma de fabricação artesanal, mas na época foi entregue aos pais”, disse a tia. Railson morava com a mãe e o padrasto no conjunto Bibiana, próximo onde seu corpo foi encontrado.

INVESTIGAÇÃO

Todos os casos foram registrados na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal e serão investigados pela equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) do Apeú, Distrito castanhalense. Até o fechamento dessa edição, nenhum suspeito de envolvimento nesses crimes havia sido preso.


Reportagem e fotos: Tiago Silva (Correspondente do Diário do Pará)