Kátia de Sousa Martins, de 43
anos, foi morta a tiros. A vítima que, segundo a polícia seria líder
comunitária, estava dentro de sua residência quando foi executada. O crime
aconteceu na noite de quinta-feira (4), por volta das 20h, no Assentamento 1º
de Janeiro, zona rural da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense.
De acordo com informações
colhidas pela equipe de policiais civis do delegado Patrício Pontes, o crime
foi cometido por 2 homens ainda não identificados. Um dos criminosos entrou
pela porta da frente e outro entrou pela porta de trás da residência da vítima.
Antes de ser morta, a líder comunitária pediu para que os assassinos não
fizessem nada com seu neto, de apenas 6 anos. Em seguida, de acordo com o que
consta no Boletim de Ocorrência (BO), a dupla efetuou vários disparos de arma
de fogo contra Kátia de Sousa Martins, que morreu sentada no sofá.
Os tiros atingiram o braço
direito e a cabeça da vítima. A dupla, de capacete e com roupas escuras, fugiu
em uma motocicleta. Policiais militares da Agrovila Castelo Branco foram
acionados, realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi encontrado às
proximidades do Assentamento 1º de Janeiro. Peritos do Instituto Médico Legal
(IML) também foram acionados e removeram o corpo que passou por exame de
necropsia no IML. No Instituto Médico Legal, um primo de Kátia, que preferiu
não se identificar, disse ao DIÁRIO que o velório aconteceria na casa de
familiares, em Capanema, mais precisamente na comunidade do Muruteua, no km 47
da rodovia Pará/Maranhão. O sepultamento ficou de acontecer às 9h de hoje no
cemitério da mesma comunidade.
O caso foi registrado na
Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde familiares disseram que
Kátia de Sousa Martins vinha recebendo ameaças de morte. “Não posso dar mais
informações, para não atrapalhar nas investigações. O caso será repassado para
a Divisão de Homicídios, por onde será investigado”, disse o delegado Patrício
Pontes.
Por Tiago Silva (repórter Diário do Pará)
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