segunda-feira, 8 de maio de 2017

Líder comunitária é executada a tiros na frente do neto de 6 anos

Kátia de Sousa Martins, de 43 anos, foi morta a tiros. A vítima que, segundo a polícia seria líder comunitária, estava dentro de sua residência quando foi executada. O crime aconteceu na noite de quinta-feira (4), por volta das 20h, no Assentamento 1º de Janeiro, zona rural da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense.


De acordo com informações colhidas pela equipe de policiais civis do delegado Patrício Pontes, o crime foi cometido por 2 homens ainda não identificados. Um dos criminosos entrou pela porta da frente e outro entrou pela porta de trás da residência da vítima. Antes de ser morta, a líder comunitária pediu para que os assassinos não fizessem nada com seu neto, de apenas 6 anos. Em seguida, de acordo com o que consta no Boletim de Ocorrência (BO), a dupla efetuou vários disparos de arma de fogo contra Kátia de Sousa Martins, que morreu sentada no sofá.

Os tiros atingiram o braço direito e a cabeça da vítima. A dupla, de capacete e com roupas escuras, fugiu em uma motocicleta. Policiais militares da Agrovila Castelo Branco foram acionados, realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi encontrado às proximidades do Assentamento 1º de Janeiro. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados e removeram o corpo que passou por exame de necropsia no IML. No Instituto Médico Legal, um primo de Kátia, que preferiu não se identificar, disse ao DIÁRIO que o velório aconteceria na casa de familiares, em Capanema, mais precisamente na comunidade do Muruteua, no km 47 da rodovia Pará/Maranhão. O sepultamento ficou de acontecer às 9h de hoje no cemitério da mesma comunidade.


O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde familiares disseram que Kátia de Sousa Martins vinha recebendo ameaças de morte. “Não posso dar mais informações, para não atrapalhar nas investigações. O caso será repassado para a Divisão de Homicídios, por onde será investigado”, disse o delegado Patrício Pontes.

Por Tiago Silva (repórter Diário do Pará) 

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