segunda-feira, 29 de maio de 2017

Pará: agente prisional e 3 internos morrem durante confronto em presídio


Um agente prisional e três internos mortos a tiros. Esse foi o resultado de mais uma tentativa de fuga registrada no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), em Americano, Distrito pertencente ao município de Santa Isabel do Pará, região metropolitana de Belém. De acordo com a assessoria de comunicação da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), a tentativa de fuga aconteceu na madrugada de ontem, por volta das 5h45min.

Ainda de acordo com a Susipe, tudo aconteceu no momento em que dois agentes prisionais realizavam a destranca das celas. Presos com armas de fogo renderam os funcionários. Houve troca de tiros com policiais militares que faziam a segurança do presídio. O agente penitenciário Gilson Renato Santos Launer, de 44 anos, que era mantido refém pelos detentos, foi atingido na cabeça por um dos disparos. O servidor chegou a ser socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da cidade de Castanhal, mas não resistiu e morreu. Ainda durante a ação e reação, três detentos também foram atingidos por disparos de arma de fogo e morreram no local. Eles foram identificados como Eduardo Oliveira Moreira, 28, Luiz Erlison Neres, 32, e Adonai Farias de Souza, de 33 anos. Os corpos dos internos e do agente foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal para serem periciados.

O agente Gilson Renato Santos Launer deixa esposa e três filhos. Seus amigos de profissão ficaram revoltados com o ocorrido. “Infelizmente mais um companheiro que parte pela mão da criminalidade. É inadmissível, isso é inaceitável. Quero ver o que o secretário de segurança pública vai falar, o que o superintendente vai falar em prol dessa categoria tão sofrida. Ninguém olha para o agente penitenciário. Vá em paz, parceiro, vá com Deus!”, desabafou um dos agentes prisionais.

Uma equipe do Comando de Missões Especiais (COE) da PM foi acionada para reforçar a segurança na unidade prisional que passou por uma revista e recontagem de detentos. Nenhuma fuga foi confirmada. Na tarde de ontem, a Susipe informou, por meio de uma nota, que as atividades aconteciam normalmente no Polo Penitenciário de Americano. Um inquérito policial será aberto para apurar o caso e investigar de onde partiu o tiro que atingiu o servidor público.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

Final de semana: 3 pessoas são mortas a tiros e facadas em Castanhal


Durante o final de semana que passou, três pessoas foram mortas a tiros e a facadas na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. O primeiro crime aconteceu no início da manhã de sexta-feira (26), por volta das 5h, no bairro Nova Olinda. A vítima, identificada como Rogério de Souza Reis, de idade não informada, recebeu facadas pelo corpo. Rogério de Souza chegou a ser socorrido, mas morreu após dar entrada no Hospital Metropolitano, em Ananindeua. A reportagem não conseguiu detalhes sobre como teria acontecido e nem quem teria cometido o homicídio por esfaqueamento.

O segundo assassinato aconteceu no final da manhã de sábado (27), por volta das 11h20min, no loteamento Nova Vida, área do bairro Santa Lídia. A vítima foi Cleyton Barbosa Oliveira, de 26 anos. Cleyton estava dentro de uma oficina de veículos, localizada na rua Dom Pedro II, quando um desconhecido, de capacete, invadiu o local e efetuou vários tiros de revólver contra o trabalhador, que realizava serviço de polimento. Cleyton estava de costas quando foi alvejado por pelo menos 4 disparos, sendo que um dos tiros atingiu bem na nuca do rapaz. Em seguida, o atirador fugiu do local em uma motocicleta modelo Biz, de cor prata.

Cleiton Barbosa Oliveira chegou a ser colocado na carroceria de uma caminhonete para ser levado a um hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos a balas e morreu sobre a carroceria. O irmão da vítima, que não quis se identificar, esteve no local e disse que Cleyton vinha recebendo ameaças de morte por parte de um desafeto, mas não explicou por qual motivo seu irmão estava sendo ameaçado e nem por quem.

 Já na tarde de sábado (27), por volta das 15h30min, o terceiro assassinato registrado em Castanhal aconteceu no bairro da Propira, mais precisamente na esquina da alameda Samambaia com a rua Projetada 7. Desta vez, a vítima foi uma mulher de 54 anos, identificada como Durvalina Barcelar Pinheiro, que seria usuária de drogas. De acordo com informações colhidas na cena do crime, Durvalina saia de um estabelecimento comercial quando foi alvejada por pelo menos 3 tiros efetuados por um “pivete”, que em seguida teria fugido de bicicleta.

Os três casos foram registrados na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, mas serão repassados para a Divisão de Homicídios (DH) da cidade, por onde serão investigados pela equipe de policiais civis do delegado Nélio Magalhães. Até o fechamento dessa edição nenhum suspeito de envolvimento nos assassinatos havia sido preso ou identificado.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

Em Castanhal, jovem é executado a tiros dentro da própria casa

A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios (DH), já está investigando um homicídio que aconteceu na cidade de Castanhal, nordeste paraense, por volta das 20h30min de quarta-feira (24). A vítima foi identificada como Wendel Flor da Silva, de 22 anos. Os assassinos, que ainda não foram identificados, permanecem foragidos.

Wendel da Silva estava dentro de sua própria casa, localizada no bairro da Saudade I, mais precisamente no final da rua João Coelho da Mota, quando dois desconhecidos de capacete invadiram a residência e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Wendel, que não teve chances de defesa. Em seguida, os atiradores fugiram do local em uma motocicleta. O rapaz baleado chegou a ser socorrido por amigos dele e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas, mas não resistiu e morreu poucos minutos depois de dar entrada na unidade de saúde.

O corpo foi removido por peritos para o Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal, onde passou por exame de necropsia. Depois foi liberado aos familiares para velório e sepultamento. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do centro, no plantão do delegado Patrício Pontes. “A vítima não possuía passagens pela polícia. Não se sabe o que teria motivado o crime”, disse o delegado. O caso foi repassado para a equipe da Divisão de Homicídios de Castanhal, por onde está sendo investigado.


Por repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Há 3 dias, mulher escondia 100 gramas de maconha dentro da vagina



Em Castanhal, cidade do nordeste paraense, uma mulher de 27 anos foi presa pelo crime de tráfico de droga. Ela escondia dentro de sua vagina aproximadamente 100 gramas de maconha. Tudo foi descoberto depois que, por volta das 15h da última segunda-feira (22), policiais militares do Núcleo Integrado de Operações (Niop-190) foram informados por enfermeiros que uma mulher havia dado entrada no Hospital Municipal com certa quantidade de droga nas partes íntimas.

Uma equipe da Polícia Militar se deslocou até a unidade de saúde e constatou que a informação era verdadeira. A paciente teve que ser transferida para um hospital particular, onde um médico especialista conseguiu retirar a maconha de dentro da paciente. Ao ser questionada, Tassia Araújo Farias disse que, há 3 dias havia introduzido a droga em suas partes íntimas, e que saiu da cidade de São Miguel do Guamá com destino a Castanhal, onde entregaria a encomenda para um traficante do bairro Jaderlândia, o qual ela não soube ou não quis dizer o nome.

Após ser atendida, Tassia Araújo Farias foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico de droga. Ela ficou de ser transferida para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Ananindeua. Tassia não disse o valor que ganharia pelo serviço, que custou sua liberdade por algum tempo.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

Polícia Civil prende mais um acusado de homicídio em Castanhal

Na tarde do dia 22/05, por volta das 16h, policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) da cidade de Castanhal, nordeste paraense, deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra José Onésio de Lima Silva, mais conhecido por “Cearazinho”, de 39 anos, acusado de ter sido o autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte de Lairton Rocha Sousa, conhecido por “Loirinho”, de 18 anos.

O crime aconteceu na madrugada do dia 15 do mês passado, dentro de um bar, situado no bairro Estrela. Um dos disparos também acertou de raspão no pescoço de Jair Barbosa Arantes, de 41 anos. Jair sobreviveu, enquanto que Lairton morreu no local. “O acusado (Cearazinho) cometeu o crime na frente de dezenas de testemunhas. Ele, há 16 anos, trabalha como vigilante em Castanhal e, por ser bastante conhecido, logo foi denunciado”, disse o delegado Nélio Magalhães, diretor da Divisão de Homicídios de Castanhal. O policial civil disse ainda que, após praticar o crime, José Onésio retornou à cena do crime e assistiu o corpo de sua vítima ser removido por peritos do IML. “Ele (Cearazinho) é considerado perigoso, inclusive é suspeito de envolvimento em outros crimes de homicídio na cidade”, reforçou o delegado Nélio Magalhães.



Os policiais civis ainda não descobriram a real motivação, já que o acusado negou qualquer tipo de envolvimento no homicídio e na tentativa de homicídio. José Onésio de Lima Silva foi preso dentro da casa dele, localizada no conjunto dos Providentinos, área do bairro Novo Caiçara, às margens da rodovia PA-136. José Onésio não resistiu à prisão. Ele já está custodiado no Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST) à disposição do poder judiciário até o dia de seu julgamento.

Com as diligências de ontem, somam-se em 12 mandados cumpridos neste mês pela equipe da Divisão de Homicídios de Castanhal, sendo 5 cumprimentos de prisão preventiva, 4 cumprimentos de prisão temporária e 3 cumprimentos de mandados de busca e apreensão.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

Violência no interior: 4 são mortos a tiros, facadas e pauladas



Para quem pensa que a violência acontece somente na capital paraense ou na região metropolitana está muito enganado. No interior do Estado, a violência também está presente. Em menos de 15 horas, na região do nordeste paraense, 4 pessoas foram mortas a tiros, facadas e pauladas. Nenhum dos envolvidos nos crimes foi preso ainda.

O primeiro crime aconteceu na cidade de Capanema, por volta das 23h de segunda-feira (22), no bairro Almir Gabriel, onde Elizeu de Oliveira Travassos, de idade não informada, foi esfaqueado e espancado até a morte. A vítima teria praticado um assalto e sido perseguida por populares até ser alcançada na Avenida João Paulo II. Durante a fuga, Elizeu teria efetuado disparos de arma de fogo e um dos disparos teria atingido um mototaxista, fato que despertou a fúria da categoria e de alguns moradores do bairro, que fizeram justiça com as próprias mãos. Enquanto ao mototaxista, ele foi socorrido e transportado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas de Capanema, mas seu estado de saúde é considerado estável.

Já na cidade de São Caetano de Odivelas, por volta das 5h de ontem, dois homens foram executados a tiros dentro de uma casa, localizada no bairro Nova Marabá. As vítimas foram identificadas como Anderson Correa de Lira, 18, e Caio Almeida Ribeiro, de 19 anos. De acordo com informações colhidas no local, os assassinos (não se sabe ainda quantos), todos encapuzados, invadiram a casa e executaram a dupla com vários tiros. Cápsulas de pistola Ponto 40 foram encontradas na cena do crime. Ainda de acordo com possíveis testemunhas, os executores teriam fugido do local em um carro modelo Hilux, de cor prata, placa não anotada. Anderson Correa e Caio Almeida seriam moradores da localidade de Murinim, pertencente ao município de Benevides, e teriam envolvimento na morte do soldado Rayol, ocorrida no mês passado em Murinim. Todas as informações ainda estão sendo apuradas pela equipe do delegado Vinicius Florêncio, da Polícia Civil. A real motivação ainda é desconhecida.

E, na manhã de ontem, por volta das 10h30min, na cidade de Curuçá, Claudomiro da Cruz Campos, de 32 anos, foi assassinado com 3 tiros de revólver, sendo 1 na cabeça e 2 no tórax. O crime aconteceu no quintal da residência da vítima, situada na Vila de Caratateua, mais precisamente na rua Liberdade, zona rural. O assassino teria tido ajuda de mais 5 homens, que fugiram do local sem serem identificados. Informações colhidas no local dão conta de que Claudomiro já havia sido preso por roubos de motocicletas.

INVESTIGAÇÕES

Os três corpos foram removidos por peritos para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Castanhal, onde passaram por exames de praxe. Depois foram liberados aos familiares para velórios e sepultamentos. Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil. Até o fechamento dessa edição ninguém havia sido preso.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

Presos suspeitos de envolvimento em assassinato de líder comunitária



Três homens e uma mulher foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato da líder comunitária Kátia de Souza Martins, de 43 anos, ocorrido no dia 4 deste mês, dentro da casa da vítima, situada no Assentamento 1º de Janeiro, zona rural da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. Contra os acusados existiam, em aberto, mandados de prisões temporários decretados pela justiça que foram cumpridos na manhã de ontem.

Kátia de Souza Martins foi assassinada com 3 tiros de arma caseira, efetuados por uma dupla que chegou e fugiu do local em uma motocicleta, segundo testemunhas. Os criminosos estavam encapuzados e praticaram o crime na frente do neto da vítima, de 6 anos. Antes de ser morta, Kátia sentou num sofá e pediu para que os bandidos não fizessem nada de mal contra seu neto. O assassinato da líder comunitária repercutiu negativamente em todo o Estado, inclusive com a notícia publicada em programas de TV de grande audiência no país. O corpo dela foi velado e sepultado no interior da cidade de Capanema, ainda na região do nordeste paraense.

Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) de Castanhal investigaram o crime e chegaram aos nomes de quatro suspeitos, identificados como Pedro Pereira Barroso Filho, 45, Adriana Cristina Ferreira Coelho, 43, Willian Coelho dos Santos, 25, e Nazareno da Mota Oliveira, de 41 anos; todos moradores do mesmo assentamento em que a vítima era presidente. “Por enquanto a hipótese de conflito agrária está sendo afastada e a principal linha de investigação passa a ser o conflito interno entre os próprios assentados”, disse o delegado Nélio Magalhães, responsável pelas investigações. O policial civil explicou que as investigações apontam Pedro Pereira, Nazareno da Mota e Adriana Cristina como sendo os mandantes do crime e Willian Coelho, que é filho de Adriana e enteado de Pedro, como sendo um dos executores. Outro executor ainda não foi identificado.

DESAVENÇA

Vítima e acusados já teriam se desentendido várias vezes antes, segundo o delegado Nélio Magalhães. “Inclusive por várias vezes Adriana Cristina ameaçou de morte Kátia de Souza dizendo que, mesmo sendo reeleita, Kátia não iria ocupar o cargo por muito tempo”. O delegado Nélio informou ainda que, poucos dias antes do crime, Pedro Pereira teria ido a um assentamento vizinho em busca de um pistoleiro da área conhecido como “leco-leco”.

Tal pistoleiro teria cobrado o valor de dez mil reais para fazer o serviço, mas “leco-leco” não foi contratado devido a Pedro não possuir a alta quantia em dinheiro, segundo consta nos altos das investigações. Willian Coelho teria cometido o crime a pedido de sua mãe, Adriana. Enquanto que Nazareno da Mota também é citado como colaborador do assassinato da líder comunitária. Todos negaram as acusações e alegam serem inocentes. Após serem ouvidos na sede da Divisão de Homicídios de Castanhal, os acusados Pedro, Willian e Nazareno foram encaminhados para o Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST). Adriana ficou de ser transferida para o Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, região metropolitana de Belém.

As prisões temporárias de 30 dias, decretadas pelo juiz de direito Líbio Araújo Moura, podem ser prorrogadas por mais 30 dias ou convertidas em prisões preventivas. “As investigações prosseguem na tentativa de identificar e prender o outro atirador”, finalizou o delegado Nélio Magalhães.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

sábado, 20 de maio de 2017

Detentos fogem de presídio em Santa Izabel. Dois agentes ficaram feridos e um interno morreu



Ao menos 15 detentos fugiram do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), em Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém, na tarde de ontem (19). A fuga ocorreu por volta das 13h30, durante o horário de visita, na unidade prisional. Segundo informações do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), os presos estavam armados e fugiram pela área de mata tomando quatro agentes prisionais como reféns, sendo que todos já foram liberados.

Dois agentes ficaram feridos sem gravidade, sendo que um deles teria sido baleado no braço direito e outro no pé direito. Os ferimentos teriam sido provocados pelos internos que possuíam armas de fogo. Testemunhas afirmam ainda que três internos teriam morrido na mata próximo ao do CRPP III, porém a Susipe confirmou a morte de apenas um interno. O nome dele ainda não foi divulgado. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Castanhal. Enquanto aos 2 agentes feridos, eles foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da cidade de Castanhal e passam bem.

A segurança no Complexo Penitenciário de Santa Izabel foi reforçada. As equipes do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar realizaram buscas na área com a ajuda de um helicóptero do GRAESP para tentar localizar os detentos que fugiram, mas até o fechamento dessa edição ninguém havia sido recapturado. Os internos teriam fugido com a ajuda de um bando armado qu teria dado apoio do lado de fora. Alguns deles estariam utilizando rádios HT com a frequência da polícia, inclusive as equipes policiais, por determinado momento, pararam de se comunicar via rádio HT.

A Susipe esclareceu ainda que todos os centros de detenção do Estado operam dentro da normalidade, após o ocorrido. As buscas continuam na tentativa de localizar e recapturar os fugitivos.


Texto: Tiago Silva (Repórter Diário do Pará) / Fotos: divulgação 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Dupla vai em cana acusada de matar “Badala” com pistola Ponto 40






Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) da cidade de Castanhal, nordeste paraense, sob o comando do delegado Nélio Magalhães, deram cumprimento aos mandados de prisão preventiva expedidos pela justiça em desfavor de Felipe Gabriel França e Leandro Marques do Nascimento, ambos de 20 anos, acusados de juntos terem praticado um homicídio.


Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos ontem (18) pela manhã. O crime aconteceu no dia 19 do mês passado, no bairro Ianetama, em Castanhal, mais precisamente, em frente a uma residência situada no final da rua Comandante Assis. A vítima, identificada como Leonardo da Silva Gomes, conhecido por “Badala”, de 34 anos, foi executado com vários tiros de pistola calibre Ponto 40, que foi apreendida pelos policiais civis. A numeração original da arma de fogo estava raspada. Felipe Gabriel e Leonardo Marques já possuem passagens por crime de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Os acusados foram apresentados e ouvidos na sede da Divisão de Homicídios de Castanhal, onde confessaram participação no assassinato de Leonardo da Silva Gomes, o “Badala”. Presa, a dupla está custodiada no Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST) à disposição do poder judiciário. A polícia tenta descobrir a origem da pistola Ponto 40, que estava em poder dos acusados.


Texto e fotos: Tiago Silva (Diário do Pará) 

Corpo de foragido é encontrado na BR-308 na comunidade de Cearazinho


Um corpo foi encontrado as margens da rodovia BR-308, na comunidade do Cearazinho, distante 15 km da sede do município de Bragança. A vítima estava desaparecida desde a madrugada de terça-feira (16/05), na comunidade do Aturiai, de onde foi levado por pelo menos 3 pessoas.

Na manhã desta quinta-feira (18/05), o corpo apareceu desovado. Antonio Rosinaldo Borges da Silva, 31 anos, vulgo ¨Antonio Branco¨, foi morto a tiros. As marcas de disparos estavam em várias partes do corpo que se encontrava em estado avançado de decomposição

A Polícia Civil, sob comando do delegado Vicente Leite, esteve no local, juntamente com a Polícia Militar, sob comando do sargento Lauro. O Instituto Médico Legal, núcleo avançado de Bragança, foi acionado e fez a remoção do corpo para Castanhal.

Segundo informações de familiares Antonio Branco respondia a um crime de homicídio qualificado, que ocorreu em 04/09/2007. Após consulta feita no sistema de Segurança Pública também ficou constatado que Antonio era foragido de justiça, desde o dia 01/11/2015, onde cumpria a pena na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, em Santa Isabel.

Redação Notícia Virtual (Com informações repassadas ao grupo últimas Notícias)


PM de Curuçá apreende armamentos e munições

Uma dupla acusada de portar armamentos, carregadores e munições de diversos calibres foi detida no município de Curuçá, nordeste do estado. Um dos acusados  já responde criminalmente por homicídio. A ação foi concretizada pela guarnição dos sargentos Waltermiller e Barroso e pelo cabo Leonardo.

Por meio de denúncia anônima, os policiais encontraram com os dois homens: cinco espingardas, um bufete (arma semelhante a espingarda), dois carregadores de pistola calibre 380 e 35 cartuchos de munição de diversos calibres, todos localizados em um assentamento próximo à Vila Ponta de Ramos. Os acusados e os materiais foram apresentados na delegacia de Curuçá para procedimentos legais.

Por soldado Taiane (Ascom PM)


Guarda Civil recupera mais uma moto na Pedreira


A Guarda Civil Municipal conseguiu recuperar mais uma motocicleta. Desta vez, uma Honda 125cc Fan, ano 2011/2012, de cor vermelha, placa OBZ – 4341. A ação foi realizada pelos guardas civis Edivaldo, J. Luiz e Tiago Silva.
               
O veículo foi subtraído em uma residência, no bairro Jardim modelo, periferia de Castanhal, por quatro homens com armas de fogo e facas, que levaram também uma TV e um celular. Informações repassadas pela proprietária davam conta de que dois homens teriam sido vistos na moto, no bairro Imperador, próximo a invasão da Pedreira.

Os agentes foram até o local indicado e em uma rua escura visualizaram a moto encostada em uma cerca de arame. Ela foi levada à delegacia, foi apresentada a autoridade de plantão e devolvida a sua proprietária.


Redação Notícia Virtual (Com informações de Jarbian – Guarda Civil Municipal) 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Detento é assassinado e corpo é esquartejado em presídio do Pará

Na tarde de ontem, por volta das 15h30min, peritos do Instituto Médico Legal removeram um corpo de um detento que foi assassinado e esquartejado dentro da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, região metropolitana de Belém, onde ficam custodiados presos do regime semiaberto. Os restos mortais estavam dentro de 2 baldes plásticos de 20kg. Os baldes estavam dentro de um buraco de aproximadamente um metro e meio de profundidade, cavado a cerca de 200 metros de distância do criadouro de suínos, em uma área de mata secundária.


O corpo esquartejado é de Pablo Damasceno Marques, de 25 anos, que estava preso na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel desde o dia 28 de dezembro do ano passado. O corpo foi reconhecido pelos familiares da vítima por meio de tatuagens. Em uma das mãos, Pablo tinha tatuado o nome de sua ex-namorada e, na região das costelas, ao lado esquerdo, Pablo tinha tatuado o nome de sua mãe de criação. A dona de casa Iracema Ângela Damasceno, de 57 anos, diz ter certeza de que os restos mortais são sim de seu filho de criação. “É dele sim, tenho certeza. Reconheci pelas tatuagens”, afirma. Dona Iracema disse que viu seu filho vivo, pela última vez, no domingo, dia 7 deste mês, durante uma visita na Colônia Penal. “Percebi ele muito preocupado e com medo de alguma coisa. Perguntei se ele queria ser transferido de lá, mas ele (Pablo) me disse que tinha assinado um termo de permanência”, relatou a mãe de criação.

Na saída, a dona de casa disse que abraçou o seu filho com a esperança de vê-lo novamente na sexta-feira (12), quando sairia no indulto do Dia das Mães. “Mas na noite de segunda-feira (13) recebi a informação de que tinham matado meu filho. No dia seguinte fui até a Colônia Penal, mas lá me disseram que meu filho estava foragido. Eu não acreditei, meu pressentimento de mãe dizia que meu filho estava morto. Passaram uma semana negando, mas acabamos descobrindo a verdade. Meu filho era um ser humano e não merecia ser morto dessa forma tão cruel”, lamentou dona Iracema. Na época do desaparecimento, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) dizia que Pablo teria fugido, inclusive o diretor da unidade prisional teria ameaçado processar um repórter da RBA TV se caso ele continuasse divulgando que Pablo havia sido assassinado e esquartejado por outros internos.

Tudo indica que Pablo Damasceno Marque seria integrante do Primeiro Comando da Capital, o PCC, e que a morte foi cometida por integrantes de uma facção rival, o Comando Vermelho (CV), instalados dentro de presídios do Pará. Antes de ser morto, os rivais de Pablo o obrigaram a gravar um vídeo dizendo que iria se desligar do PCC e que a partir daquele dia iria fazer parte da “família” Comando Vermelho. Nas imagens do vídeo aparece Pablo rasgando a camisa do PCC e fazendo, com as mãos, o símbolo do Comando Vermelho. Com tudo isso, ainda acabou assassinado de forma cruel e brutal. O tronco do corpo foi dividido em três pedaços, a cabeça, braços e pernas foram arrancados. Tudo foi desmembrado.


No IML da cidade de Castanhal, a família deu entrevista com exclusividade para o Diário. A mãe de criação e mãe biológica disseram que, até ontem, o Estado, por meio da Susipe, ainda não havia oferecido nenhum tipo de apoio em relação ao caso. Elas disseram que, após o velório e sepultamento, irão pensar em processar o Estado, inclusive já teriam procurado apoio dos Direitos Humanos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público. O caso ficou de ser registrado na 17ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Santa Izabel, para que seja investigado.

Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

Em Castanhal, dupla de bicicleta executa jovem com tiro nas costas


A Polícia Civil, por meio da equipe de policiais do delegado Nélio Magalhães, diretor da Divisão de Homicídios (DH) de Castanhal, região do nordeste paraense, investiga um crime de homicídio que aconteceu naquela cidade, na manhã da última segunda-feira (15), por volta das 11h. A vítima foi identificada como Warley Lima de Oliveira, de 19 anos.


O crime aconteceu no conjunto Rouxinol, área do bairro Jaderlândia, periferia da cidade. Warley Lima de Oliveira conversava com sua mãe quando, na rua L II, próximo de uma escola pública, foi surpreendido por 2 desconhecidos que chegaram em uma bicicleta. Warley correu, mas foi alvejado por 1 tiro nas costas e caiu no quintal de uma residência. Em seguida, a dupla fugiu do local sem ser identificada e sem ferir a mãe da vítima. O alvo era apenas Warley.

Homens do Corpo de Bombeiros estiveram no local para socorrer o baleado, mas o jovem já estava sem vida. O corpo foi removido por peritos para passar por exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML de Castanhal. Depois foi liberado aos familiares para velório e sepultamento. Há um tempo, Warley foi vítima de um atentado, em que foi alvejado por 3 disparos de arma de fogo. Na época sobreviveu ao atentado e passou a morar em outra cidade, onde teria trabalhado como cobrador de ônibus. Warley passou a morar novamente em Castanhal, onde acabou sendo morto a tiro. Sua mãe, que é evangélica disse no local que convidava seu filho a frequentar a igreja.


O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a hipótese de um acerto de contas, já que nenhum objeto foi roubado da vítima e nem da testemunha. Até o fechamento dessa edição nenhum suspeito de envolvimento no crime havia sido preso ou identificado. 

Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quarteto é preso tentando arrombar agência dos Correios do Jaderlândia em Castanhal


Na madrugada de sábado (13), por volta das 3h, policiais civis prenderam 4 homens, no momento em que tentavam arrombar a agência dos Correios do bairro Jaderlândia, na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. Os presos são: Thaivyson Rono da Silva, 29, Edilson André Ayres Lobato, 41, Jeferson Henrique Cabral Rodrigues, 28, e José Carlos dos Santos Matos, de 58 anos.

A quadrilha foi presa depois que populares ligaram para o Núcleo Integrado de Operações (Niop-190) informando que pessoas estavam quebrando a parede traseira dos Correios do bairro Jaderlândia, mais precisamente na rua Adailson Rodrigues. De imediato, o sargento BM S. Monteiro, que atendeu a ligação, repassou a informação via rádio. Policiais civis de Belém e de Castanhal já monitoravam o bando, que estava dividido em 2 veículos, sedo um Siena, cor bege, e um Voyage, de cor cinza.

Com tais informações, as equipes da Polícia Civil se dirigiram para o local e prenderam os acusados em flagrante. No total, 2 sacolas com ferramentas e marretas utilizadas para arrombamentos foram apreendidas. Também foi apreendido um rádio de comunicação HT, com a frequência da polícia, e uma munição de fuzil calibre 762 de uso restrito das forças armadas.

Jeferson Henrique Cabral Rodrigues e José Carlos dos Santos Matos estavam com documentos falsos. Jeferson estava na condição de foragido do sistema penitenciário desde o dia 28 de março de 20012. Enquanto que José Carlos estava em regime de prisão domiciliar. Os presos, veículos e o material apreendido foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde os 4 acusados, que são de Belém, foram autuados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e posse ilegal de munição de uso restrito.

Comandaram a operação policial os delegados Temmer Khayat, Rayrton Carneiro e Gabriel, de Castanhal; com o apoio do delegado Ricardo, de Belém. O bando já se encontra custodiado e à disposição do poder judiciário em um presídio da região metropolitana.



Por Tiago Silva (Repórter Diário do Pará) / Fotos: Divulgação Polícia Civil

Deficiente físico mata rival com 2 facadas no peito

Depois de sete meses, foi registrado um homicídio na cidade de Igarapé-Açu, região do nordeste Paraense. O crime aconteceu atrás de um bar, localizado na área da Ceasa daquele município, por volta do meio-dia de ontem. A vítima foi morta com 2 facadas no peito. O acusado foi preso em seguida por uma guarnição da Polícia Militar.

Segundo testemunhas, á vítima Edil Araújo Santos, 46, e o acusado Antônio Ferreira da Costa, também de 46 anos, ingeriam bebida alcoólica quando se desentenderam. Houve uma discussão entre autor e vítima e Antônio acabou desferindo 2 facadas bem no peito de Edil, sendo que uma das facadas atingiu o coração da vítima, que chegou a ser socorrida, mas morreu logo que deu entrada no Hospital Municipal de Igarapé-Açu.

Antônio Ferreira Costa fugiu, mas foi localizado e preso por uma equipe da Polícia Militar. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Igarapé-Açu, onde foi autuado em flagrante delito pelo crime de homicídio qualificado. O assassino permanece custodiado e à disposição da justiça. Antônio Ferreira é deficiente. Ele perdeu a mão esquerda durante uma briga de facão que se envolveu com outra pessoa, anos atrás. Ele é considerado perigoso.


Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Após 14 anos, acusado de matar cunhado a facadas é preso

Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense, prenderam, em Belém, na tarde de sexta-feira (5), Marcelino Ribeiro de Souza, mais conhecido como “Jabuti”, de 37 anos, acusado de ter cometido um homicídio no município de Terra Alta, nordeste do Estado, em julho de 2003. Na época, a vítima tinha 22 anos e o acusado 23.

O crime foi por motivo fútil. Henoque de Souza Alves apanhou um cacho de pupunha na casa de sua sogra. Sua cunhada reclamou e teria desferido um tapa para atingir o rosto de Henoque que, com um terçado, acabou cortando a mão de sua cunhada. Na época, Henoque foi intimado a comparecer na Delegacia de Polícia Civil, mas não ficou preso. Depois disso, passou a ser ameaçado de morte pelos seus cunhados Marcelino, o “Jabuti”, e outro conhecido por “Bitola”. Passaram-se algumas semanas e Enoque de Souza Alves resolveu se divertir em uma praça, que acabara de ser inaugurada no bairro Centro de Terra Alta. Na mesma Praça Henoque foi morto com pelo menos 16 facadas, inclusive algumas no pescoço.

Testemunhas e familiares da vítima acusaram os irmãos “Jabuti” e “Bitola” de terem assassinado o próprio cunhado. Poucos dias depois, “Bitola” foi apreendido, mas logo foi liberado, já que na época era menor de idade. O principal acusado, Marcelino Ribeiro de Souza fugiu de Terra Alta e só foi preso 14 anos depois. Contra ele existia em aberto um mandado de prisão preventiva, que foi cumprido na tarde de sexta-feira (5), em Belém. Marcelino foi descoberto depois que ele criou uma conta no Facebook dizendo que trabalhava como agente de portaria na Prefeitura Municipal de Benevides. A partir de então, investigadores da Divisão de Homicídios de Castanhal passaram a monitorá-lo e conseguiram prendê-lo em uma estância de material de construção, em Belém, onde atualmente trabalhava.

Marcelino foi conduzido para ser ouvido na Divisão de Homicídios de Castanhal. Em seguida foi transferido para o Centro de Recuperação da mesma cidade, onde permanece custodiado e à disposição do poder judiciário. Para a família da vítima, a prisão do acusado não trará a vida de seu ente querido de volta, mas fica a sensação de que a justiça está sendo feita. Na época em que foi morto, Henoque de Souza Alves tinha um casal de filhos pequenos, que hoje em dia são adultos.


Por Tiago Silva (Repórter Diário do Pará) 

Líder comunitária é executada a tiros na frente do neto de 6 anos

Kátia de Sousa Martins, de 43 anos, foi morta a tiros. A vítima que, segundo a polícia seria líder comunitária, estava dentro de sua residência quando foi executada. O crime aconteceu na noite de quinta-feira (4), por volta das 20h, no Assentamento 1º de Janeiro, zona rural da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense.


De acordo com informações colhidas pela equipe de policiais civis do delegado Patrício Pontes, o crime foi cometido por 2 homens ainda não identificados. Um dos criminosos entrou pela porta da frente e outro entrou pela porta de trás da residência da vítima. Antes de ser morta, a líder comunitária pediu para que os assassinos não fizessem nada com seu neto, de apenas 6 anos. Em seguida, de acordo com o que consta no Boletim de Ocorrência (BO), a dupla efetuou vários disparos de arma de fogo contra Kátia de Sousa Martins, que morreu sentada no sofá.

Os tiros atingiram o braço direito e a cabeça da vítima. A dupla, de capacete e com roupas escuras, fugiu em uma motocicleta. Policiais militares da Agrovila Castelo Branco foram acionados, realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi encontrado às proximidades do Assentamento 1º de Janeiro. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionados e removeram o corpo que passou por exame de necropsia no IML. No Instituto Médico Legal, um primo de Kátia, que preferiu não se identificar, disse ao DIÁRIO que o velório aconteceria na casa de familiares, em Capanema, mais precisamente na comunidade do Muruteua, no km 47 da rodovia Pará/Maranhão. O sepultamento ficou de acontecer às 9h de hoje no cemitério da mesma comunidade.


O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, onde familiares disseram que Kátia de Sousa Martins vinha recebendo ameaças de morte. “Não posso dar mais informações, para não atrapalhar nas investigações. O caso será repassado para a Divisão de Homicídios, por onde será investigado”, disse o delegado Patrício Pontes.

Por Tiago Silva (repórter Diário do Pará) 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Em Marapanim dupla é presa com moto roubada

No início da tarde de anteontem, por volta das 13h30, policiais militares de Marapanim, no nordeste paraense, foram informados sobre 2 suspeitos que estariam em uma motocicleta circulando pela localidade de Bacuriteua. Os sargentos Emerson, Erinaldo, mais os soldados Juraci e D. Almeida se dirigiram até o endereço informado na denúncia e avistaram uma dupla em uma motocicleta modelo Fan, de cor preta, sem placa.

“Ao avistar a viatura, o piloto entrou bruscamente no mato e abandonou a motocicleta. O suspeito e o comparsa dele se embrenharam na mata. Durante as buscas, um deles foi capturado. Trata-se de Valtone Nonato Dantas Franco, vulgo ‘Tone’, de 37 anos”, disse o sargento PM Emerson. Ainda segundo o policial militar, após consulta no sistema, foi constatado que a moto recuperada estava com registro de roubo. Havia sido roubada no dia 29 do mês passado, no município de Igarapé-Açu, também na região nordeste do Estado. O veículo já foi devolvido ao dono.

Ainda durante as buscas, o segundo suspeito foi localizado e recapturado. Trata-se do foragido de justiça Ramon Rocha da Costa Monteiro, o conhecido “Ramonzinho”, de 20 anos. A dupla foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil de Marudá, onde Valtone Nonato Dantas Franco ficou de ser autuado por receptação de produto de roubo. Enquanto que Ramon Rocha da Costa foi recambiado para um presídio da região metropolitana de Belém.


VIOLÊNCIA SEXUAL

Já por volta da 20h, a mesma equipe de policiais militares foi acionada por uma jovem de 23 anos informando que sua filha de apenas 3 anos havia sido violentada sexualmente e que a criança estava recebendo cuidados médicos no Hospital Municipal de Marapanim. A mãe da vítima disse que o autor do estupro teria sido seu vizinho de 16 anos.


Com o endereço do acusado em mãos, os policiais militares se dirigiram até a residência do adolescente e o apreenderam. O estupro teria acontecido na casa do acusado, localizada no bairro da Caixa D'água, pertencente a vila de Porto Alegre, zona rural de Marapanim. Diante dos fatos, a guarnição policial apreendeu o adolescente que, acompanhado de seus pais, foi conduzido e apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Marudá, para a realização dos procedimentos cabíveis.

Repórter Tiago Silva (Diário do Pará) 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Mais 3 mortes são registradas no fim de semana em Castanhal e um corpo foi encontrado

Castanhal, cidade do nordeste paraense, viveu mais um final de semana sangrento. No total, 3 pessoas foram mortas a tiros e um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado em uma área de matagal. O primeiro crime aconteceu no final da noite de sexta-feira (28), por volta das 23h30min, dentro de uma casa situada no km 07, às margens da rodovia PA-136. A vítima foi identificada como Gabriel Carvalho da Silva, de 19 anos.

A irmã da vítima disse à polícia que Gabriel estava deitado na cama dormindo quando parou um carro preto tipo Estrada e que do veículo desceram 2 homens, sendo que um entrou pela porta dos fundos e outro pela porta da frente. Ainda segundo ela, já dentro da casa, a dupla de desconhecidos efetuou pelo menos 7 disparos de arma de fogo contra Gabriel, que foi atingido na cabeça, abdômen, braço esquerdo e coxa esquerda. O baleado morreu no local. Em seguida, os atiradores entraram no carro e fugiram tomando rumo incerto.

Gabriel Carvalho da Silva havia sido preso por tráfico de drogas, no município de Santo António do Tauá. Recentemente ele havia saído da cadeia e assinava sua condicional no Fórum.

EXECUTADO COM TIRO NA NUCA

No domingo (30), por volta das 11h40min, ocorreu um homicídio na rua Paes de Carvalho, bem em frente o mercado de peixes, área da feira da Ceasa, onde Marcos Aurélio Saraiva Monteiro, de 39 anos, foi alvejado na nuca por um disparo de arma de fogo. Ele morreu na hora.

Marcos Aurélio caminhava em via pública quando foi assassinado. Segundo informações colhidas no local do crime, o assassino, identificado apenas por "Lorinho", se aproximou e atirou à queima-roupa, bem na nuca da vítima, que não teve chances de defesa. Testemunhas, que não quiseram se identificar, afirmaram que o criminoso fugiu sozinho em uma motocicleta sem placa.

MORTO COM TIRO NO PEITO POR NÃO ENTREGAR CELULAR

Também ontem, por volta do meio-dia, um ladrão ainda não identificado tentou roubar um telefone celular de um cidadão, que caminhava pela avenida Maximino Porpino, ao lado do Banpará, porém, ao ser abordada, a vítima se negou a entregar o aparelho que segurava e acabou alvejado por um tiro de revólver no peito.

Ferido, Francisco Cirilo Dias, de 57 anos, correu e caiu na calçada. Homens do Corpo de Bombeiros tentaram socorrê-lo, mas Francisco não resistiu e morreu poucos minutos depois ainda na calçada. A vítima residia na avenida Independência, em Ananindeua, e estaria em Castanhal em busca de emprego. Tudo foi presenciado por pedreiros e seus ajudantes, que trabalhavam às proximidades do Banpará.

A câmera de segurança de uma das lojas registrou o crime. Nas imagens dá de ver a vítima caminhando e ao mesmo tempo mexendo no celular. O ladrão, em uma motocicleta, percebe e aborda o pedestre. Ainda com a moto ligada e com uma arma de fogo em punho, o ladrão pede o celular da vítima, que não entrega. Em ato contínuo, o bandido atira bem no peito do cidadão. As imagens mostram ainda que o bandido foge sentido ao bairro Pirapora.

CORPO ACHADO EM MATAGAL

Já no conjunto Bibiana, no meio da manhã de ontem, moradores encontraram um corpo do sexo masculino dentro de uma área de matagal. Estava em estado avançado de decomposição e com odor forte. O corpo estava com uma corda amarrada no pescoço e dentro de uma rede de pano. Suspeita-se que a vítima foi morta em outro local e depois jogada no mato.

No Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal, familiares reconheceram o corpo como sendo de Railson Souza da Silva, de 14 anos. Parentes disseram que o adolescente estava desaparecido desde quinta-feira (27). “Ele era acostumado a sair de casa e passar dias fora”, disse uma tia do menor, que não quis se identificar. “Ele (Railson) já tinha sido apreendido com uma arma de fabricação artesanal, mas na época foi entregue aos pais”, disse a tia. Railson morava com a mãe e o padrasto no conjunto Bibiana, próximo onde seu corpo foi encontrado.

INVESTIGAÇÃO

Todos os casos foram registrados na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal e serão investigados pela equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) do Apeú, Distrito castanhalense. Até o fechamento dessa edição, nenhum suspeito de envolvimento nesses crimes havia sido preso.


Reportagem e fotos: Tiago Silva (Correspondente do Diário do Pará)