Uma rixa em família acabou em extrema violência na vila do Cafezal, distrito do município de Magalhães Barata, na região nordeste do Estado, com o saldo de um morto com requinte de crueldade, além da falta de condições de atendimento médico no Posto de Saúde do município.
Tudo aconteceu na rua XV de Novembro com a rua da Arena, na Vila do Cafezal, palco da tragédia que vitimou Ediel Alves Pinto, conhecido na localidade como “Sorriso”, que levou um tiro de cartucheira e vários golpes de foice, seccionando inclusive membros do corpo.
O DIÁRIO conversou por telefone com uma testemunha da ação criminosa no local. Ele disse que “Sorriso” tinha uma rixa de família com o tio Carlos André Pinto e com o primo Isaias Pinto Lopes e neste sábado (30) houve uma discussão entre o trio que resultou no homicídio de “Sorriso”.
O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Magalhães Barata perante a delegada Eliete Cristina Alves pelo investigador Evaldecy Moraes, que fez o levantamento de local de crime conforme informações repassadas por testemunhas na Vila do Cafezal.
As testemunhas disseram que Ediel Alves Pinto estava desarmado durante a confusão no momento que o tio Carlos Andre Pinto, empunhando uma espingarda cartucheira, fez um disparo contra o rapaz, alvejando-o frontalmente e, em seguida, o primo Isaias Pinto pegou uma foice e desferiu vários golpes pelo corpo de “Sorriso”.
A brutalidade do crime foi tamanha que um dos golpes seccionou uma das penas da vítima. Após a pratica da barbárie, pai e filho pegaram uma mochila e desapareceram da Vila do Cafezal, possivelmente pegando uma pequena embarcação.
Bastante ferido e perdendo muito sangue, Ediel Alves Pinto foi socorrido até o posto de saúde de Cafezal, que não dispõe de nenhum recurso para atendimento e até em um gesto desumano não permitiu que a vítima fosse colocada em uma sala.
Revoltados com a situação, populares procuraram transportá-lo a um hospital que tivesse condições de atendê-lo, mas no meio da viagem “Sorriso” morreu. A Polícia Militar fez diligências para prender os criminosos e a delegada Eliete Cristina Alves deve solicitar a prisão preventiva de Carlos André Pinto e Isaias Pinto Lopes.
Reportagem: J.R Avelar (DIÁRIO DO PARÁ)
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