Dois policiais militares foram
detidos suspeitos de cometer crimes de extorsão, sequestro e cárcere privado contra um comerciante da Vila de Quatro Bocas, zona
rural do munícipio de Maracanã, no nordeste paraense. O comerciante ao delegado Fábio Pereira que, por volta das 11h de ontem, teria sido torturado após ter seu
estabelecimento comercial invadido por dois homens que portavam armas
de fogo.
O comerciante contou ainda que havia
sido sequestrado pela dupla e que só foi liberado após pagar uma quantia em
dinheiro, que seria a de R$ 6. 000, 00. Tudo foi denunciado para o delegado
Fábio Pereira, da Polícia Civil, que com sua equipe de investigadores conseguiu
localizar e deter dois suspeitos na estrada do município de Magalhães Barata, já
por volta das 13h.
Os suspeitos estavam em um carro modelo
Saveiro, cor prata, com a placa adulterada. Trata-se de dois policias
militares: o cabo Reinaldo Rossi Favacho de Sena, da 1ª Companhia de
Salinópolis; e o soldado Genario Dantas da Silva, lotado no 11º Batalhão de
Capanema. Eles teriam sido reconhecidos pela vítima.
No interior do carro foram encontradas
três pistolas municiadas, sendo duas Ponto 40 e uma calibre 765. Foi apreendida
ainda a quantia de R$ 5. 400, 00. Para evitar tumultos na delegacia de
Maracanã, o delegado achou por bem conduzir os acusados para a delegacia
do município de Igarapé-Açu, onde o soldado Genario deu sua versão.
“O que está acontecendo é um equivoco. O
comerciante, na semana passada, comprou um carregamento de sal do meu pai. Eu fui fazer
cobranças pro meu pai em várias localidades da região e passei nesse povoado
para conversar com esse cidadão. Assim que saímos de lá, ele ligou para a
polícia e disse que tinha sido extorquido e sequestrado. Nada disso é verdade”,
negou o soldado.
O cabo Favacho também negou ter praticado
crimes. Os dois policiais militares, até o fechamento dessa edição, permaneciam
detidos em uma das celas da carceragem da delegacia de Igarapé-Açu.
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