Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) de Castanhal, sob o comando do delegado Nélio Magalhães, prenderam Willison Travassos Ferreira, mais conhecido como “Guti”, de 20 anos, apontado como um dos autores do latrocínio - roubo seguido de morte – em que foi vítima um sargento da Polícia Militar, identificado como José de Arimatéia Tomé da Silva, que tinha 52 anos.
O crime ocorreu em 22 de dezembro do ano passado, no bairro Cariri, em Castanhal, cidade do nordeste paraense. Era início de noite de uma sexta-feira quando, por volta das 19h30min, dois homens armados invadiram a casa e balearam o sargento Tomé, que ainda chegou a ser socorrido, mas morreu logo após dar entrada em um hospital da cidade. “O objetivo era executar o policial militar, mas a dupla ainda fugiu do local levando duas armas de fogo da vítima, sendo um revólver calibre 38 e uma pistola Ponto 40”, informou o delegado Nélio Magalhães. Ainda de acordo com o policial civil, responsável pelas investigações, vítima e assassinos já tinham uma rixa antiga. “Antes de ser morto, o sargento Tomé gravou um áudio informando que estava sendo ameaçado pelo Willison, vulgo ‘Gut’, e informou seus amigos divulgando o áudio nas redes sociais. Também outro acusado, que ainda está foragido, já havia sido preso pelo sargento Tomé, então isso tudo gerou uma animosidade entre ambas as partes”, explicou o delegado Nélio Magalhães.
Foi solicitada a prisão preventiva de Willison Travassos Ferreira, o “Guti”, que foi acatada pela justiça e cumprida na tarde da última segunda-feira (8) com a prisão realizada em uma casa usada como esconderijo, situada no bairro do Decouville, em Marituba, região metropolitana de Belém. Ao ser localizado, o investigado não ofereceu resistência e foi conduzido para Castanhal, onde vai permanecer preso à disposição da Justiça para responder pelo crime. A prisão foi divulgada ontem durante coletiva com a imprensa castanhalense. Willison negou qualquer envolvimento no assassinato do policial militar. As investigações sobre o crime continuam para chegar ao paradeiro do segundo acusado.
Por Tiago Silva (Diário do Pará)
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