quarta-feira, 4 de março de 2015

TRIO É PRESO POR TRÁFICO E HOMICÍDIOS

Três pessoas, que estariam envolvidas diretamente com o tráfico intermunicipal de drogas e com homicídios, foram presas na tarde de ontem por policiais civis do Núcleo de Apoio a Investigação (NAI) e da Superintendência Regional da Zona do Salgado (SRZS).

Dijavam, Liane e Ronilson
Os investigadores Nivaldo e Junior, sob a coordenação do delegado Luiz Xavier, saíram de Castanhal, no nordeste paraense, com destino ao Distrito Industrial de Ananindeua, região metropolitana de Belém, para prender Laila Liane Franco de Alencar, 18, e o esposo dela, Ronilson Feitosa da Silva, mais conhecido por “Cabal”, de 27 anos. Na casa deles, situada na Travessa Dom Bosco, foram encontradas dez petecas de pasta base de cocaína. A polícia acredita que o casal tenha conseguido se desfazer da maioria dos entorpecentes, pois, de acordo com investigações, Laila, que já possui passagem por assalto a residência, e Ronilson seriam alguns dos principais distribuidores de drogas da capital e do interior do Pará.

Em Castanhal, a mesma equipe, com o apoio dos investigadores Monteiro e Alex Moraes, cumpriu mandado de prisão preventiva expedida pela justiça contra Dijavam Marinho de Oliveira, o “Dêca”, de 26 anos, acusado de ter cometido pelo menos sete assassinatos, somente na cidade “Modelo”. Uma das execuções, que teria sido praticada por Dijavam, aconteceu no final do ano passado, no bairro Oscar Reis, onde Ivanilson Oliveira da Luz, 25, foi morto com vários tiros na frente da esposa e do filho de apenas cinco anos de idade.

“O Dijavam, conhecido também por ‘Dêca’ faz parte do mesmo grupo comandado pelos traficantes Ronilson e Laila; então ele agia como um cobrador do tráfico. Quem não quitava a conta, acabava sendo assassinado sem piedade. No caso de Ivanilson, ele foi morto porque discutiu com uma traficante”, explicou o delegado Patrício Pontes, titular da Divisão de Homicídios.

Os homens foram transferidos para o presídio de Castanhal e a mulher ficará à disposição da justiça no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.

Reportagem: Tiago Silva

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