Na manhã de ontem, a Polícia Militar prendeu dois envolvidos em um sequestro relâmpago ocorrido na última segunda-feira (28), na cidade de Castanhal, nordeste do Estado. Os acusados foram presos durante uma abordagem de rotina. Uma arma de fogo municiada também foi apreendida.
Uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo cabo Máximo e composta pelos soldados Renato e Viviane, lotados no 5º Batalhão, realizava rondas pelo bairro Estrela quando, por volta das 7h20min, avistou dois homens trafegando no sentido contrário em uma motocicleta Y. Yamaha, de cor preta. Ao perceber a presença da polícia, o piloto demonstrou nervosismo e resolveu entrar na primeira rua que viu pela frente. A atitude chamou a atenção da guarnição, que resolveu perseguir os suspeitos.
A dupla logo foi alcançada e durante revista pessoal feita no garupa, identificado por Geovane Sarmento Freitas, 44 anos, foi encontrada, em sua cintura, uma pistola calibre 380 com dez munições intactas no pente. Com o piloto de nome Renato Sarmento Freitas, de 38 anos, nada foi encontrado. "Eles são irmãos. O Geovane é um velho conhecido por já ter praticado diversos tipos de crimes", afirmou o cabo Máximo.
CONFISSÃO
Na delegacia do centro de Castanhal, durante interrogatório, os irmãos Geovane e Renato teriam confessado ao delegado de plantão que os mesmos foram os responsáveis por um sequestro relâmpago ocorrido na segunda-feira passada, no bairro Novo Estrela, por volta das 10h. A vítima saia de sua casa quando foi surpreendida por dois homens. Um deles armado de uma pistola adentrou no carro da vítima e saiu com ela pelas ruas da cidade de Castanhal. A mulher realizou um saque no valor de R$ 1 mil, de uma agência bancária 24 horas, e só assim foi libertada. Após o saque, a dupla empreendeu fuga.
Três dias após o crime, os envolvidos foram presos e teriam sido reconhecidos pela vítima. Geovane Sarmento foi autuado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, podendo também responder pelo crime de sequestro. Renato Sarmento foi liberado porque com o mesmo nada havia sido encontrado. Renato ainda pode ser preso a qualquer momento, pois a Polícia Civil pediu a sua prisão preventiva à justiça por ter confessado participação no sequestro relâmpago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário