Um trabalhador foi vítima de latrocínio,
roubo seguido de morte, ocorrido na noite de sábado (17), por volta das
20h30min, no bairro Santa Lídia, também conhecido como bairro do Milagre. A
vítima foi o pedreiro Inaldo Silva de Castro, de 56 anos.
O boletim de ocorrência foi registrado
na Delegacia de Polícia Civil do Centro, no plantão do delegado Patrício
Pontes. A esposa da vítima, disse que estava na casa dela, situada na rua
Antônio Horácio, quando ouviu um disparo de arma de fogo. A dona de casa ficou
preocupada, já que seu esposo havia saído para visitar o filho e ainda não
tinha retornado. Ela correu para verificar o que tinha acontecido quando, da
janela, viu seu esposo ensanguentado, caído no chão, bem próximo ao portão da
garagem de sua residência. “Logo imaginei que meu marido estivesse morto”,
disse a viúva.
Mas, ainda com vida, o pedreiro Inaldo
chegou a ser socorrido por um vizinho e levado ao Hospital Municipal, onde
morreu poucos minutos depois de dar entrada naquela unidade de saúde. Do
hospital, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Depois, a
viúva tomou conhecimento sobre como teria acontecido o crime. Testemunhas
afirmam que o pai de família já estava em frente a sua residência e, ao parar
para mexer no telefone celular, foi abordado por dois desconhecidos anunciando
um assalto.
Ainda de acordo com testemunhas e com o
que consta no boletim de ocorrência, a vítima não teria reagido ao assalto e,
no momento em que tentava abrir o portão, mesmo após subtrair o aparelho
celular, um dos criminosos ainda efetuou um disparo de arma de fogo que atingiu
o peito da vítima. A dupla fugiu em uma motocicleta modelo Pop 100, de cor
preta, de placa não anotada.
Inaldo Silva de Castro era querido e
bastante conhecido na cidade. Além de ser pedreiro, nas horas vagas, tomava de
conta de um campo de futebol, incentivando a juventude com o esporte. O caso
deixou os castanhalenses revoltados. Até o fechamento dessa edição, nenhum suspeito
de envolvimento no latrocínio havia sido preso ou ao menos identificado.
Por Tiago Silva (Diário do Pará)
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