segunda-feira, 17 de abril de 2017

Executado a tiros enquanto tomava cerveja em bar do Estrela

E a matança segue desenfreada na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. Já são 7 homicídios registrados este mês. A maioria das vítimas possuía algum tipo de envolvimento com a criminalidade. O último caso aconteceu na madrugada de sábado (15), por volta das 2h30min, no bairro Estrela. Lairton Rocha Souza, de 18 anos, estava em um bar quando foi executado a tiros, disparados por um homem ainda não identificado, que fugiu em uma motocicleta.



Era madrugada, mas o bar do “Goiano” funcionava a todo vapor com dezenas de clientes ingerindo bebidas alcoólicas. O estabelecimento comercial, localizado na avenida Maximino Porpino, esquina com a rua Mário Moura Filho, no bairro Estrela, só fechou depois que um dos clientes foi morto na base da bala. Testemunhas relataram que, por volta das 2h30min, um homem, ainda não identificado, estacionou sua motocicleta em frente ao bar e logo em seguida entrou e passou a beber. Um dos clientes, identificado como Lairton Rocha Souza, de 18 anos, se preparava para sair do local quando o desconhecido também se levantou e efetuou vários disparos de arma de fogo contra Lairton, que morreu no local, após agonizar por alguns minutos.

Outro cliente do bar, identificado como Jair Barbosa Arantes, de 41 anos, também foi alvejado por um tiro no ombro e outro no pescoço, mas foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Castanhal. Em seguida, ficou de ser transferido ao hospital metropolitano, em Ananindeua. Jair não corre risco de morrer. O atirador fugiu do local na motocicleta e ainda permanece foragido. O corpo de Lairton Rocha de Souza foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia e depois foi liberado aos familiares para velório e sepultamento.

O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do centro de Castanhal, no plantão do delegado Patrício Pontes. O padrasto da vítima fatal, identificado como Anderson Alves de Araújo, deu poucas informações sobre o comportamento de seu enteado. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso.


Texto e fotos: Tiago Silva (Correspondente Diário do Pará) 

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