O professor Wheider da Silva
Galvão, de 33 anos, ainda permanece preso. Ele confessou ter assassinado a
professora Ana do Nascimento Lima, que tinha 48 anos. Ela foi morta a facadas e
ainda teve o corpo queimado em uma fogueira. O crime causou grande repercussão.
Revoltados, populares atearam fogo na casa do professor e no carro dele. A
vítima era irmã de dois ex-prefeitos do município de Terra Alta.
Vítima
e acusado eram amigos de profissão e lecionavam em uma escola do município de
São João da Ponta, nordeste paraense. No final da tarde da última sexta-feira
(25), ela pegou uma carona com o acusado e seria deixada no km 39 da rodovia
PA-136, onde pegaria outra condução até o município de Terra Alta. Como a
professora não apareceu, seus familiares começaram a ficar preocupados e, no
dia seguinte (sábado), foram até o sítio do suspeito, localizado bem na entrada
do município de Curuçá, ainda na região nordeste do estado. Eles queriam saber
o que tinha acontecido.
Uma guarnição da Polícia Militar foi
acionada para dar apoio nas buscas. “No sítio encontramos o suspeito segurando
um terçado. Nos fundos do terreno encontramos uma fogueira e na fogueira estava
o corpo da professora Ana. O corpo estava totalmente carbonizado”, relatou o
sargento PM Santos. O
professor Wheider recebeu voz de prisão e seria conduzido
à delegacia de Curuçá, porém, por questão de segurança e temendo que a
população invadisse o local, o acuado teve que ser levado para a delegacia do
centro da cidade de Castanhal, onde foi ouvido pelo delegado Miguel Pinheiro,
da Polícia Civil.
Em depoimento, o professor confessou o
crime dizendo que os dois teriam discutido dentro do carro, matou a vítima a
facadas e tentou dar fim no corpo queimando-o na fogueira. “Ele (professor) foi
autuado em flagrante e encaminhado para o Centro de Recuperação de Castanhal
(CRCAST), onde permanecerá custodiado até outra decisão da justiça”, disse o
delegado que atuou no caso.
Reportagem: Tiago Silva
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