segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sargento da PM assassinado em Castanhal é sepultado em Marituba

Dor, tristeza e revolta. Assim foi o sepultamento de mais um policial militar vítima da onda de criminalidade desenfreada no Estado do Pará. Ontem foi enterrado, no cemitério Parque da Eternidade, em Marituba, região Metropolitana de Belém, o corpo do sargento da Polícia Militar do Pará, Paulo Sérgio Silva, ou simplesmente S. Silva, como era mais conhecido por familiares e amigos de farda.

S. Silva tinha 49 anos de idade. Foi assassinado com 1 tiro no peito, efetuado por um homem, que fugiu na garupa de uma motocicleta pilotada por outro criminoso. O crime aconteceu no final da noite de sexta-feira (8), por volta das 23h. O policial militar estava de folga e conversava com amigos em um bar, situado no conjunto Fonte Boa, periferia da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense, quando foi alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu logo que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (24) Horas. Logo após o crime, várias incursões foram feitas e um suspeito foi localizado e apresentado na delegacia de Polícia Civil do centro da cidade, mas não foi reconhecido por pelo menos 2 testemunhas. Mesmo assim, o acusado passou pelo teste de pólvora combusta e foi liberado, após o exame dar negativo. Mas o suspeito ainda continua sendo investigado.

O corpo do sargento S. Silva foi liberado do Instituto Médico Legal (IML), na manhã de sábado. O velório aconteceu na casa da vítima, situada no conjunto Fonte Boa. A entrada foi liberada primeiramente aos familiares e depois aos amigos e vizinhos. Ontem pela manhã, o cortejo fúnebre seguiu para o Quartel do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM), onde o corpo permaneceu por poucas horas e depois seguiu até Marituba, onde foi sepultado à tarde. O momento foi de muita comoção na hora de dar o último adeus ao policial militar.

S. Silva era tido como um policial militar exemplar e desenvolvia trabalhos sociais pela comunidade em que morava. Sempre que podia fazia doações de cadeiras de rodas e brinquedos para pessoas carentes. Foi executado sem chances de defesa com um único tiro no peito. O caso segue sendo investigado Pela Polícia Civil. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar a polícia a prender os envolvidos no crime poderá ligar para o 181, disque-denúncia, da Polícia Civil. O denunciante não precisa se identificar.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

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