Dor, tristeza e revolta. Assim
foi o sepultamento de mais um policial militar vítima da onda de criminalidade
desenfreada no Estado do Pará. Ontem foi enterrado, no cemitério Parque da
Eternidade, em Marituba, região Metropolitana de Belém, o corpo do sargento da
Polícia Militar do Pará, Paulo Sérgio Silva, ou simplesmente S. Silva, como era
mais conhecido por familiares e amigos de farda.
S. Silva tinha 49 anos de
idade. Foi assassinado com 1 tiro no peito, efetuado por um homem, que fugiu na
garupa de uma motocicleta pilotada por outro criminoso. O crime aconteceu no
final da noite de sexta-feira (8), por volta das 23h. O policial militar estava
de folga e conversava com amigos em um bar, situado no conjunto Fonte Boa,
periferia da cidade de Castanhal, região do nordeste paraense, quando foi
alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu logo que deu entrada na Unidade
de Pronto Atendimento (24) Horas. Logo após o crime, várias incursões foram
feitas e um suspeito foi localizado e apresentado na delegacia de Polícia Civil
do centro da cidade, mas não foi reconhecido por pelo menos 2 testemunhas.
Mesmo assim, o acusado passou pelo teste de pólvora combusta e foi liberado,
após o exame dar negativo. Mas o suspeito ainda continua sendo investigado.
O corpo do sargento S. Silva
foi liberado do Instituto Médico Legal (IML), na manhã de sábado. O velório
aconteceu na casa da vítima, situada no conjunto Fonte Boa. A entrada foi
liberada primeiramente aos familiares e depois aos amigos e vizinhos. Ontem
pela manhã, o cortejo fúnebre seguiu para o Quartel do 5º Batalhão de Polícia
Militar (5º BPM), onde o corpo permaneceu por poucas horas e depois seguiu até
Marituba, onde foi sepultado à tarde. O momento foi de muita comoção na hora de
dar o último adeus ao policial militar.
S. Silva era tido como um
policial militar exemplar e desenvolvia trabalhos sociais pela comunidade em
que morava. Sempre que podia fazia doações de cadeiras de rodas e brinquedos
para pessoas carentes. Foi executado sem chances de defesa com um único tiro no
peito. O caso segue sendo investigado Pela Polícia Civil. Quem tiver qualquer
informação que possa ajudar a polícia a prender os envolvidos no crime poderá
ligar para o 181, disque-denúncia, da Polícia Civil. O denunciante não precisa
se identificar.
Por Tiago Silva (Diário do
Pará)
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