Na tarde de terça-feira (12), policiais
civis da cidade de Castanhal, no nordeste paraense, realizaram a prisão em
flagrante de três pessoas acusadas de tráfico de drogas e associação ao tráfico
de drogas. O primeiro a ser preso foi Márcio Roberto de Sousa Marcelino, mais conhecido
como "Tornado", acusado de transportar em seu carro uma pedra de óxi,
pesando aproximadamente 1 kg.
A abordagem ao veículo foi feita no
bairro do Jaderlândia, após investigação das equipes da Polícia Civil. Márcio
Roberto indicou o local para onde iria levar a droga, a casa de uma mulher,
identificada como Alessandra Farias de Brito, mais conhecida como “Boneca”, também
no bairro Jaderlândia. “Ela confirmou que estava negociando entorpecentes com o
Tornado”. Na casa da Alessandra foi apreendida a quantia de R$ 1.420,00, além
de certa quantidade de barrilha leve”, disse o delegado Temmer Khayatt, chefe
da Polícia Civil da região do salgado.
Ainda de acordo com o policial civil, Márcio
Roberto foi perguntado sobre seu filho, o Igor de Souza Lopes, o qual era
suspeito de atuar junto com seu pai no comércio ilícito de entorpecentes. “Então,
Márcio Roberto levou a equipe até a residência de sua mãe, no Conjunto Japiim,
onde estava o Igor, sendo que com ele foi encontrada a quantia de R$16.580,00,
que estava escondida em sua cueca”, detalhou Temmer Khayatt.
Igor teria dito que todo o dinheiro seria
de seu pai, o Márcio Roberto. Ressalta-se que além do carro que Marcio Roberto
dirigia (um carro do ano 2017), ele tinha ainda, em sua residência, uma
motocicleta 660 cilindradas, sendo que com o filho dele, Igor, foi encontrada
uma motocicleta, que havia sido comprada no dia anterior pelo valor de R$ 8.000,00,
a vista, com dinheiro dado pelo pai, Márcio Roberto”. Dessa forma, Alessandra,
Igor e Márcio receberam voz de prisão em flagrante pelos crimes de tráfico de
drogas e associação ao tráfico de drogas.
No total foram apreendidos: 1 carro, 2
motocicletas e a quantia de R$b18.000,00, juntamente com o material de entorpecente.
“Por fim, vale destacar que nenhum dos presos trabalha, apesar da grande
quantidade de dinheiro e bens que possuíam”, finalizou o delegado
superintendente.
Por Tiago Silva (Diário do Pará)
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