segunda-feira, 3 de julho de 2017

Bando invade e rouba armas e drogas do IML de Castanhal



Aconteceu de novo. Pela terceira vez, o Instituto Médico Legal (IML) foi assaltado na cidade de Castanhal, região do nordeste paraense. Armas de fogo e drogas foram roubadas do local. Polícia ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Ação criminosa durou cerca de uma hora.


Por volta das 3h30 de domingo (02/07), um bando, formado por pelo menos 10 criminosos, alguns encapuzados e fortemente armados, invadiu o prédio do IML, rendeu vigilantes e funcionários que foram amarrados e colocados em um dos compartimentos. 

Em seguida, os bandidos se dirigiram até uma das salas, de onde roubaram armas de grosso calibre e drogas, além de objetos pessoais das vítimas, como celulares, notebook e alianças de ouro. Apenas armas de pequeno porte não foram subtraídas. Armários foram arrombados, o local ficou todo bagunçado.

Os bandidos entraram pelos fundos, após quebrarem a parede do muro, que divide o IML e o cemitério da cidade. Depois fugiram pela porta da frente. Já por volta das 4h20min, policiais civis e militares foram informados sobre o assalto e que os vigilantes e funcionários do IML estavam amarrados em uma sala. 


Uma caixa com várias armas tipo pistola de diversos calibres também foi roubada, além de outras armas de grosso calibre. A quantidade exata de armas roubadas e nem das drogas foram divulgadas pela direção do IML. Ontem, na delegacia do centro de Castanhal, o delegado Temmer Khayat, superintendente da 3ª Região Integrada de Segurança Pública (3ª Risp), disse que ainda não iria falar sobre o caso.

Já é a terceira vez que o IML de Castanhal é assaltado. Não há informações se em algum dos casos algum envolvido foi preso ou ao menos identificado. Também não há informação sobre recuperação de armas e nem sobre o desfecho das últimas três ocorrências. O boletim de ocorrência sobre o mais novo assalto no IML foi registrado pela gerente de criminalística do órgão, no plantão da delegada Ariane Magno Gomes, da Polícia Civil.


Por Tiago Silva (Diário do Pará) 

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