A polícia ainda está à
procura de Arineu da Costa Lobato, conhecido por “Neu”, acusado de matar o
próprio irmão mais novo com um tiro de rifle calibre 44. O crime aconteceu no
último domingo (15), por volta do meio-dia, em uma comunidade situada nas
divisas dos municípios de Bujaru, Inhangapi e Santa Izabel do Pará, região do
nordeste paraense. Vítima e acusado residiam na localidade de Pernambuco, zona
rural de Inhangapi.
Ontem o delegado Serrão, da Polícia
Civil, esteve no município para apurar o caso e tentar prender o acusado, mas
Arineu não foi encontrado. A esposa da vítima, Mirian de Jesus Conceição
Rodrigues disse que seu esposo, Manoel da Costa Lobato, o conhecido “Nego”; e o
irmão dele, identificado como Arineu da Costa Lobato, o conhecido “Neu”,
estavam conversando e aguardando o desembarque de madeiras do barco do Arineu,
quando eles dois começaram a discutir por causa de um terreno da mãe deles.
Um terceiro irmão, identificado como
“Juca” tentou apaziguar a discussão, mas não conseguiu. O Arineu se afastou e
entrou no barco. Então o “Juca” disse para seu irmão Manoel Lobato – “Bora
embora, mano! Bora embora, que ele (“Arineu”) vai te atirar” – Foi quando o Manoel
correu, mas rapidamente o Arineu pegou um rifle calibre 44, que ele costumava
guardar na embarcação e de dentro do barco atirou três vezes contra o próprio
irmão, que foi atingido por um disparo no tórax. A vítima ainda chegou a ser
socorrida e levada para o hospital de Bujaru, onde morreu. Em seguida, o corpo
foi removido por peritos para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de
Castanhal, ainda na região nordeste do Estado.
O atirador continuou sua viagem de
barco rumo à localidade de Pernambuco, onde outros irmãos já o aguardavam para
tomar satisfação. Policiais militares foram até o local, mas o acusado não foi
encontrado e até o fechamento desta edição ainda permanecia foragido.
O caso foi registrado na Delegacia de
Polícia Civil de Bujaru, no plantão da delegada Gersica Raphaela Veiga da
Silva. Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Arineu pode
denunciá-lo ligando para o número 181, o disque-denúncia da Polícia Civil.
Reportagem: Tiago Silva
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