Policiais civis, sob o
comando do delegado Rodrigo Leão, diretor da 17ª Seccional, prenderam Luciano
de Souza Silva, apontado como sendo um dos autores de um triplo homicídio que
aconteceu no município de Santa Izabel, região metropolitana de Belém. O crime
aconteceu na virada de domingo (25) para segunda-feira (26), em um bar situado
na altura do km 4 da rodovia PA-140.
Era por volta da meia-noite quando dois
homens, em uma motocicleta, chegaram atirando com a intenção de matar Raimundo
Ivaldo da Silva, de 39 anos. Raimundo estava acompanhado de seu filho e amigos.
Durante o tiroteio, no meio do fogo cruzado, um soldado da Policial Militar, identificado
como Jefferson Maciel dos Anjos foi alvejado e morreu a caminho do hospital. O
soldado M. Anjos estava de folga, a paisana e teria tentado intervir na
situação quando foi baleado. O policial era do 24º Batalhão de Polícia Militar
(24º BPM), em Belém, mas residia em Santa Izabel. Ainda foram alvejados
Raimundo Ivaldo da Silva e o amigo dele, identificado como Álvaro Guilherme,
que também morreram.
Logo após a ocorrência, iniciaram-se as
investigações que apontaram para dois suspeitos, que fugiram do local do crime
em uma motocicleta. Após depoimentos de diversas testemunhas, que apontaram Luciano
de Souza Silva como um dos autores do triplo homicídio, foram feitas
diligências e, já no município de Ananindeua, um dos acusados foi localizado e
preso na casa de seus familiares. No mesmo local, foi apreendida a motocicleta
utilizada na fuga. “O outro suspeito já está identificado e com sua prisão
preventiva solicitada à justiça”, disse o delegado Rodrigo Leão.
Durante interrogatório, na delegacia de
Santa Izabel, Luciano de Souza Silva confessou o crime, mas disse que teria
sido coagido pelo autor dos disparos. “Ele (comparsa) atirou e eu dei a fuga na
moto”, alegou Luciano. Ao ser perguntado sobre a motivação do crime, o preso
disse que não sabia informar. Após ser ouvido, Luciano foi encaminhado ao Complexo
Penitenciário, onde permanecerá custodiado até outra decisão do poder
judiciário. Também participaram da missão, os investigadores Geraldo Magella e
Roberto Palheta.
Por Tiago Silva (DOL)