Uma criança de apenas um ano e sete meses passou por momentos de terror e agonia ao ser violentada sexualmente por um adolescente de 16 anos. O estupro, crime que provoca repúdio até mesmo para alguns criminosos, aconteceu no final da tarde da última quinta-feira (20), em Castanhal, nordeste do Estado. O principal suspeito foi apreendido pela Polícia Militar em menos de uma hora após o crime.
A criança se encontrava sozinha no interior de uma casa, localizada no conjunto Ipê Amarelo. Os pais residem no município de Bragança. A avó, de 65 anos, havia saído para resolver uns problemas fora de casa e duas irmãs gêmeas, ambas de 12 anos, estavam jogando tacobol com amigos. Aproveitando a oportunidade, um adolescente conseguiu adentrar na residência e passou a violentar a garotinha em cima de uma cama. O infrator foi embora somente quando satisfez suas vontades deixando as marcas da violência nos lençóis sujos de sangue. O estupro foi tão violento que a vítima chegou a fazer necessidades fisiológicas (fezes) na cama.

A criança foi encaminhada ao hospital municipal de Castanhal onde recebeu um sedativo para aliviar as dores. As penetrações no ânus e na vagina foram confirmadas através de exames realizados no Instituto Médico Legal (IML). A conselheira tutelar Elizangela Azevedo informou que a menina passaria por um acompanhamento psicossocial no Creas e encaminhada ao Pro Paz na Santa Casa, em Belém, para seu bem-estar.
OUTRA ACUSAÇÃO
Na delegacia compareceu um homem que reforçou a denúncia, informando que sua filha de nove anos, por pouco, não foi vítima do menor infrator. “Eu também moro no Ipê Amarelo. A minha filha de nove anos quase ia sendo vítima desse meliante. Ele ia lá por casa, chamava ela pra brincar e tentava aliciá-la. Eu desconfiei e expulsei ele de casa”, contou o homem, que não revelou sua identidade.
O delegado Fábio Veloso de Castro tomou os procedimentos pedindo a internação do menor infrator junto ao Ministério Público e deverá apurar outras denúncias que pesam contra o suspeito.
Texto e fotos: Tiago Silva
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